Quando a inspeção manual de PCB é uma boa ideia?

Sistemas de inspeção automática trouxeram muitas vantagens para a produção de placas eletrônicas. A tecnologia avançou a ponto de trazer a possibilidade de produzir em larga escala com rapidez e precisão. Os principais métodos de inspeção automática são: inspeção óptica (AOI), inspeção por raio-x (AXI) e inspeção de infravermelho automatizada. Apesar das vantagens, a inspeção manual ainda se faz presente é é fundamental para a precisão dos resultados. Isso porque a intervenção humana ainda é necessária para a programação das máquinas e para a detecção de falhas que passam por esses dispositivos, mesmo que sejam bastante precisos.

Por que a inspeção manual não pode ser dispensada?

Uma máquina obedece comandos, portanto só faz aquilo que lhe é programado. Caso haja alguma falha de programação, ela será replicada em todas as peças e passará por mecanismos de inspeção, já que não se trata de um erro na montagem, mas sim na concepção. Em modelos de inspeção manual rígidos, o operador confere se o que foi montado é, de fato, o resultado desejado. Isso evita desperdício de tempo e de material, uma vez que, na maioria das vezes, não há conserto possível.

Um cuidado ainda maior precisa existir quando se trata de protótipos para produtos totalmente novos. Os equipamentos são capazes de identificar inconsistências em padrões pré-estabelecidos, por isso quando o produto ainda não passou da fase de pesquisa erros não detectáveis pela inspeção automática necessitam da inspeção manual.

Como a inspeção manual é feita?

Isso varia de acordo com cada empresa de montagem e com a necessidade de cada placa, já que existem vários métodos. Há empresas que usam sistemas simples, como lupas. Outras possuem câmeras de vídeo ou microscópios de alta resolução. Por isso, ao escolher um parceiro para terceirização da montagem de placas, verifique se a inspeção manual faz parte da rotina e se ela se adequa às necessidades do seu produto.

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