Press-fit: por que é mais comum e confiável?

A segurança na montagem de placas é um fator decisivo para o sucesso de um projeto. Optar pelo press-fit na conexão tem sido uma ótima opção em várias ocasiões, mas especialmente quando a solda pode, de alguma forma, ser danificada devido a algum esforço mecânico. Isso acontece porque o processo é de baixo aquecimento, não apresenta problemas de estresse térmico e tem alta estabilidade mecânica.

Como acontece a fixação por press-fit?

A tecnologia do press-fit não faz ligações de solda, mas sim de pinos que se ajustam de acordo com a pressão que é feita. A conexão se dá quando o pino, que tem uma parte do diâmetro maior do que o orifício da placa, é empurrado, o que provoca uma expansão e consequentemente a fixação.

O que torna o press-fit mais confiável?

Além de, como já citamos, ser um processo de baixo aquecimento, o press-fit é confiável porque o desempenho elétrico da placa, quando não se usa a soldagem, fica melhor. Mas para garantir que o processo será seguro, é recomendada a criação de um fixture (gabarito), individual para cada PCB. Isso evita que a aplicação de força danifique os outros componentes já fixados e a própria PCI. Esse procedimento elevará os custos do projeto, mas se seu objetivo é a máxima qualidade esse procedimento é altamente recomendado.

Outra recomendação importante é que deve-se soldar os terminais de componentes press-fit quando o acabamento superficial não for HASL (Hot air solder leveling). Isto ocorre devido que não há testes que comprovem a confiabilidade do processo press-fit em acabamentos superficiais que não sejam HASL.

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Crédito da imagem: webandi/ CC

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