Vida do componente X protótipo: como fazer a relação dar certo

Como já mencionamos diversas vezes aqui no nosso blog, a montagem de placas depende de inúmeros fatores. Algo importante a ser levado em consideração, e quando não há experiência no assunto pode passar despercebido, é o tempo de vida do componente. Isso quer dizer que alguns componentes possuem uma vida útil de fabricação, ou seja, um prazo máximo que ainda serão fabricados. Isso acontece por conta de diversos fatores, como tendências de mercado e matéria prima obsoleta. Muitos fabricantes de eletrônicos disponibilizam essas informações, o que facilita a definição dos itens que melhor se enquadram no tempo de vida do seu produto. Outra opção é o uso de softwares, que podem auxiliar nessa avaliação.   

Por que levar em conta o tempo de vida do componente?

Os riscos de usar para o protótipo um componente que logo se tornará obsoleto é ter que fazer mudanças de projeto durante as produções iniciais, por falta do produto. Essas alterações de projeto podem representar atrasos e prejuízos financeiros, o que não é interessante para nenhuma empresa. Por isso, é importante que o projetista leve em consideração questões relacionadas com obsolescência dos itens utilizados. Um exemplo, para facilitar o entendimento: digamos que o projetista defina a utilização do item X, e o tempo para a fase de projeto pode levar de um a dois anos. Após o término do projeto, o projetista almeja produzir esse produto por pelo menos 5 anos. Se existir algum item utilizado que possua uma obsolescência menor do que 7 anos, por exemplo, esse projeto pode ter problemas devido a falta de componentes.
Quando isso acontece, há algumas saídas, como: a possibilidade de encontrar itens com as mesmas características e que não necessitem uma mudança de projeto, encontrar itens similares de outros fabricantes, ou até mesmo modificar o projeto para atender ao item similar que irá substituir o que não há mais disponibilidade. Essa última opção pode ser a única, mas não é a mais viável, já que envolve custos que nem sempre estavam no planejamento inicial. Por isso é tão importante pensar no tempo de vida do componente desde as primeiras etapas do projeto.

O que a empresa ganha fazendo esse planejamento?

Principalmente tempo e dinheiro. Ficando atento a todos os fatores relacionados ao tempo de vida do componente, o projetista evita transtornos ao longo do processo. Ao terminar o projeto, antes de fazer o protótipo, é preciso rever, item a item, para checar se o tempo de vida do componente está adequado. Isso evita que se aprove um projeto que, só quando for para fabricação do lote, descubra-se que tem algum componente obsoleto.

Por isso, se sua equipe não é especializada e não tem experiência em montagem de placas, é mais vantajoso contratar um parceiro. Uma equipe totalmente dedicada ao assunto, saberá levar em conta todos os fatores e poderá garantir que a vida do componente será compatível com o tempo do produto no mercado.
Tem alguma experiência para dividir conosco? Tem alguma dúvida sobre a vida do componente? Escreva para nós nos comentários!

Crédito da imagem: TobiasD/CC

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