De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais, divulgada em 2012, o Brasil possui cerca de 136 estabelecimentos que atuam na fabricação de aeronaves. Somente em São Paulo, estão localizadas 73% das unidades. Outro destaque da indústria aeroespacial brasileira é o mercado de drones. Para 2016, a previsão é de uma arrecadação de cerca de R$ 200 milhões com a comercialização de equipamentos e serviços. Apesar de ainda não existir uma regulamentação que contemple o uso comercial das “pequenas aeronaves sem tripulação”, há uma série de possibilidades para a utilização dos drones em vários setores.
Embora seja natural que ao se falar em indústria aeroespacial, o primeiro pensamento seja o de aviões de grande porte ou, até mesmo, tecnologias da NASA, os drones são um forte representante do mercado. Como dito anteriormente, as possibilidades são inúmeras. Apenas para citar alguns exemplos, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, os policiais da Divisão de Homicídio contam com um equipamento próprio. Logo nos primeiros dias de funcionamento, o drone contribuiu para uma grande apreensão de entorpecentes. Em Volta Redonda, também no Rio de Janeiro, o equipamento é usado para monitorar focos do mosquito Aedes aegypti.
Como outros segmentos, as produções eletroeletrônicos para a indústria aeroespacial têm se tornado cada dia mais aprimoradas. Tanto em materiais quanto em embalagens, os desafios são os mesmos: apresentar uma evolução tecnológica aliada a alto nível de segurança, dois fatores essenciais para o mercado. Nisso, entram questões como densidade da solda e miniaturização em acondicionamentos que ocupem um espaço menor. Ressaltando que para indústria aeroespacial, além da qualidade de solda, há ainda a fronteira da segurança em qualquer ambiente, principalmente nos mais intensos.
Os equipamentos fabricados pela indústria aeroespacial possuem requisitos que irão permitir a utilização em condições extremas. Por isso, é comum que a indústria eletroeletrônica concentre a procura por soluções de alta performance voltadas para o segmento aeroespacial. O que, de certa forma, abre também diversas aplicações de placas eletrônicas, desde os sistemas de segurança até os de entretenimento, necessitando de componentes, acondicionamento e soldagem de alta durabilidade e longevidade. Com isso, podem sobreviver ao tempo, calor intenso, etc.
A indústria aeroespacial ainda está caminhando para a abolição do uso do chumbo. Embora haja um determinado receio por parte da indústria, justamente pelo fator segurança e confiabilidade, a lei de Restrição de Determinadas Substâncias Perigosas (RoHS) está fazendo com que novas opções se tornem cada dia mais aceitáveis, como, por exemplo, a solda a laser. Em outras áreas, como a fabricação de eletrônicos diversos, a cessão do uso do chumbo tem sido bem recebida pelos profissionais.
Crédito da imagem: fill/CC
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