Por ser um tipo de energia limpa, renovável e sustentável, a captação de energia solar está ganhando cada vez mais espaço no mercado brasileiro.
Desde a publicação da Resolução Normativa ANEEL N° 482/2012 — norma que regulamentou o sistema de compensação de energia elétrica — a soma da potência instalada (MW) no país passou de 7 MW em 2012, para 15.001 em 2022 — dados da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica). Além disso, desde 2019 o preço médio da Fonte Solar Fotovoltaica está abaixo dos 33,90 US$/MWh. Mas será isso que faz da captação de energia solar um bom negócio?
Neste artigo, entenda como funciona um sistema de captação de energia solar e as vantagens para os fornecedores de placas fotovoltaicas.
Antes de entender o funcionamento de um sistema de captação de energia solar, faz-se necessário explicar o que, afinal, é a energia solar para não confundi-la com outras tecnologias de conversão.
Energia solar é uma fonte de energia primária — praticamente inesgotável —, que chega até a Terra todos os dias de forma abundante. Devido a crescente preocupação ambiental, foram desenvolvidas tecnologias para aproveitá-la. Assim, tanto a luz quanto o calor dos raios solares podem ser transformados em outros tipos de energia.
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Aquecimento solar e energia solar fotovoltaica (FV) são os dois tipos de energia mais aproveitados no Brasil — um país com altos índices de irradiação solar, já que grande parte do seu território está situado próximo a linha do Equador, região que também apresenta menor variação de raios. Contudo, eles não são a mesma coisa.
Um sistema de aquecimento solar conta com coletores solares térmicos — popularmente chamados de “placas solares” — para gerar energia térmica. Após a captação, o calor gerado é transferido para a água armazenada em um reservatório térmico — o boiler —, que pode então ser utilizada.
Já um sistema de energia solar produz energia elétrica a partir da luz do sol. Isso acontece porque as células solares — constituídas por um material semicondutor — compõem as placas fotovoltaicas do sistema.
Em outras palavras, um sistema de aquecimento solar é usado para aquecer líquidos e fornecer água quente nas torneiras de uma casa, por exemplo. Já um sistema de energia solar fornece energia elétrica, que será usada normalmente para fazer a geladeira, a TV, o chuveiro elétrico e outros eletrodomésticos funcionarem.
Um módulo FV é formado por diversos componentes:
Os inversores interativos, conectados ao módulo, fazem a conversão da corrente contínua em corrente alternada. Aí então, ela é enviada para o quadro de força e pode ser utilizada para abastecer lâmpadas e aparelhos.
Os sistemas fotovoltaicos podem ser de dois tipos: on grid ou off grid. Este último é totalmente autônomo, indicado para uso em áreas isoladas e sem acesso a rede de distribuição de energia. Toda a energia produzida é armazenada em baterias para que nos períodos sem incidência de raios solares, o fornecimento seja garantido.
Já os sistemas on grid são utilizados em áreas onde há conexão com a rede da concessionária, sendo indicado tanto para residências quanto para empresas. Sua principal vantagem é a compensação de energia elétrica — regulamentada pela Resolução Normativa ANEEL N° 482/2012, que também autorizou a microgeração e minigeração distribuída, isto é, o direito de pessoas físicas e jurídicas terem seu próprio sistema fotovoltaico e compartilharem com a rede das concessionárias.
Nesse último caso, a energia elétrica gerada é utilizada pelo imóvel e o excedente é distribuído para a concessionária, que então concede créditos ao consumidor — que podem ser utilizados em até 60 meses de acordo com a Resolução Normativa ANEEL Nº 687/2015.
Vale lembrar que os créditos podem ser aproveitados à noite ou quando a demanda do imóvel estiver maior que a capacidade de geração do sistema. É permitido, também, transferir crédito para outro imóvel de um mesmo CPF.
Confira outros motivos que justificam o crescimento da energia FV no Brasil:
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