Armazenar componentes eletrônicos adequadamente garante a longevidade e o desempenho eficaz dos dispositivos.
Boas práticas de armazenamento protegem os componentes contra danos ambientais como umidade, poeira e eletricidade estática, que podem comprometer a qualidade e a funcionalidade dos produtos finais.
A importância dessas práticas se reflete na estrutura de armazenamento e produção de placas eletrônicas, onde a integridade é essencial para a montagem precisa e o funcionamento eficiente.
Negligenciar esses hábitos resulta em falhas, aumentos nos custos de produção devido a retrabalhos e desperdícios e diminuição na confiabilidade dos produtos.
Neste artigo, conheça as boas práticas para armazenar componentes eletrônicos, os principais desafios, os erros mais comuns e quais são as normas. Entenda também se vale a pena a terceirização para o seu negócio. Confira!
Ao internalizar a produção, as empresas enfrentam algumas questões delicadas ao armazenar placas eletrônicas, pois são muitos os detalhes que as diferenciam dos produtos comuns.
Listamos a seguir os pontos que precisam de atenção quando as organizações implementam uma produção interna.
É necessário estabelecer um esquema de transporte adequado, seja com recursos internos ou através de uma transportadora, para garantir agilidade na movimentação dos itens.
A equipe responsável pelo recebimento deve assegurar uma catalogação precisa e o encaminhamento rápido dos dispositivos ao local adequado.
Ao escolher o espaço físico para armazenagem, é preciso considerar o tamanho e as condições ideais para evitar danos aos componentes sensíveis. Aspectos como controle de temperatura e umidade previnem a deterioração dos materiais durante a estocagem.
Investir em sistemas como WMS auxilia em uma gestão eficaz em armazéns com grande variedade de SKUs. Essas tecnologias permitem previsões de demanda e facilitam o acesso rápido às informações sobre a localização e vida útil dos dispositivos, otimizando a operação.
É importante contar com profissionais treinados, de forma contínua, tanto na logística de transporte quanto no gerenciamento do estoque.
Assim, as empresas garantem que os colaboradores estejam preparados para lidar com novas tecnologias e manter as melhores práticas de armazenamento e movimentação de componentes eletrônicos.
Armazenar componentes eletrônicos apresenta desafios devido a questões como sensibilidade e requisitos específicos. Dentre as principais, estão:
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Armazenar componentes eletrônicos de maneira adequada é essencial para manter a integridade e funcionalidade de cada um deles. Erros na estocagem causam perdas e prejudicam o processo de produção.
Abaixo, citamos algumas das principais falhas cometidas no armazenamento de placas eletrônicas e como evitá-las.
A ausência de um sistema de controle de inventário eficiente pode levar ao extravio de itens. Por isso, todos os componentes que entram e saem do estoque precisam ser registrados adequadamente. Prateleiras inteligentes que registram movimentações ajudam a prevenir esse problema.
Em armazéns sem um gerenciamento bem estruturado, pode ocorrer dos dispositivos serem estocados de forma correta e, ainda sim, serem dados como perdidos.
Utilizar um sistema inteligente de gestão de inventário garante que cada item esteja no lugar correto, facilitando sua localização.
Componentes eletrônicos têm um tempo de validade que deve ser respeitado. Mesmo sem datas explícitas, dispositivos químicos precisam ser usados rapidamente. Priorizar o uso de produtos mais antigos evita a perda de eficácia e funcionalidade.
Usar dispositivos obsoletos acarreta em problemas de reposição ou substituição. Evitar o uso de itens que não são mais fabricados garante que a produção não sofra interrupções. Por isso, as empresas devem optar por componentes atuais que ainda estão no mercado.
A temperatura e umidade inadequadas no local de estocagem podem causar oxidação e delaminação dos componentes.
Controlar essas condições evita danos e, ao implementar sistemas de controle ambiental, as organizações ajudam a manter os dispositivos em bom estado.
Normas de armazenamento de placas eletrônicas exigem o cumprimento de regulamentações específicas para garantir sua integridade.
As principais são a IEC 61340-5-1, que estabelece procedimentos para controle de eletricidade estática, e a IPC-1601, que fornece diretrizes para o manuseio e armazenamento de placas de circuito impresso.
Essas normas recomendam a manutenção de níveis controlados de temperatura e umidade, o uso de embalagens antiestáticas e a implementação de processos de inventário rigorosos para rastreabilidade e gestão de validade.
Além disso, é necessário implementar práticas de segurança no manuseio para evitar contaminações e danos físicos às placas.
Terceirizar o armazenamento de componentes eletrônicos pode ser uma escolha estratégica e vantajosa para as empresas que não desejam assumir toda a responsabilidade dos processos.
A terceirização simplifica as etapas, garantindo condições adequadas de estocagem e uma gestão eficiente para evitar perdas. A seguir, entenda todos os benefícios de investir em processos terceirizados:
Quando o contrato inclui a importação dos itens, a organização contratante é isenta dos trâmites relacionados.
Empresas especializadas conhecem fornecedores confiáveis e têm experiência em lidar com possíveis entraves que possam surgir durante o transporte, garantindo a chegada dos componentes em perfeitas condições.
Organizações especializadas geralmente têm o armazém no mesmo local da montagem, o que reduz a necessidade de transporte e garante que os dispositivos sejam estocados em condições ideais de temperatura e umidade.
Assim, é possível assegurar a qualidade até o momento da utilização na montagem das placas.
A equipe de uma empresa terceirizada é treinada e habituada a lidar com itens eletroeletrônicos, o que reduz o risco de erros no manuseio.
Diferente de profissionais que lidam com materiais diversos, um time especializado entende as necessidades específicas de cada componente, garantindo um manuseio adequado e seguro.
Ao terceirizar, o contratante recebe o dispositivo pronto para ser utilizado no produto final. Isso inclui todas as etapas de montagem e testes necessários, garantindo que esse item seja de alta qualidade.
Qualquer problema identificado após a entrega também fica sob responsabilidade da empresa terceirizada, proporcionando maior proteção e confiança no processo.
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