O cadastro dos componentes, feito da forma correta, é essencial para garantir a precisão e a confiabilidade das informações ao longo de todo o ciclo de vida de um produto.
Ele assegura que os dados dos componentes estejam completos e atualizados, facilitando a rastreabilidade, o controle de qualidade e a gestão eficiente de estoques. Isso resulta em produtos finais de alta qualidade, menores custos para correção de falhas e maior satisfação do cliente.
Neste artigo, entenda a importância do cadastro correto dos componentes e confira orientações relevantes. Boa leitura!
O cadastro correto de componentes é fundamental para evitar problemas na interpretação de características dos itens e automatizar a logística interna, garantindo a confiabilidade do processo de montagem.
Um cadastro inadequado resulta em falhas em todas as etapas subsequentes, comprometendo a produção e a qualidade do produto final.
O uso da planilha BOM é essencial, pois ela contém todas as informações necessárias sobre os itens, incluindo características, posições de montagem, part numbers e especificações do cliente.
Além disso, a planilha facilita a comparação e verificação dos dados, assegurando que os itens cadastrados correspondam exatamente às exigências do projeto, evitando duplicidade e problemas de estoque.
Com uma BOM bem estruturada, é possível gerar todas as estruturas de produto, documentações e programações de montagem com precisão, garantindo a eficiência e a qualidade da produção.
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A identificação por códigos (IPN) e a atenção aos detalhes são aspectos essenciais para evitar erros que comprometem a funcionalidade do produto. A seguir, veja como fazer o cadastro de componentes de maneira assertiva:
Em uma montadora de placas eletrônicas, todos os itens montados passam pela etapa de cadastro dos componentes, identificados por códigos (IPN). Eles são gerados pelo setor de Engenharia, com auxílio do cliente responsável pelo projeto.
Este processo é essencial para assegurar a correta identificação e rastreamento de cada item, garantindo que todas as especificações e autorizações necessárias sejam atendidas. Além disso, um cadastro preciso evita erros de montagem e garante a qualidade e funcionalidade.
Cada item específico possui uma codificação interna, utilizada por todos os equipamentos e sistemas da fábrica, além das documentações de montagem. Além da codificação do IPN, os itens ainda recebem outra codificação referente ao lote, gerando um ID para controle de rastreabilidade de montagem.
Assim, é possível assegurar que cada código informe corretamente as posições específicas na placa eletrônica. Com isso, em caso de problemas após a montagem, é possível identificar o produto e o lote, que pode ser bloqueado via sistema se necessário.
Essa padronização garante a precisão durante o processo de montagem, facilita a manutenção e o controle de qualidade e promove agilidade em todas as etapas de produção.
Itens como capacitores, que possuem características muito próximas, necessitam de identificação precisa por códigos para evitar erros que inviabilizam o funcionamento do produto.
Atenção redobrada é necessária nas embalagens, pois pequenas variações no part number podem causar compras erradas e falhas de montagem.
O cadastro de componentes eletrônicos é uma etapa crítica no processo de montagem, onde cada item deve ser identificado com precisão para evitar falhas e garantir a qualidade do produto final.
A seguir, destacamos algumas das principais orientações para assegurar um cadastro eficiente e confiável:
Possuir um sistema que atenda às necessidades da empresa e integre todos os setores envolvidos garante um cadastro mais ágil e assertivo. Além disso, a tecnologia também facilita o rastreio dos componentes e oferece um maior controle sobre a produção.
A classificação da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e do Número de Identificação de Valoração Aduaneira (NVE) determinam os impostos a serem pagos e as regras aplicáveis à entrada de mercadorias no país.
Portanto, todos os itens de uma planilha BOM devem ser classificados para fins fiscais, seja em casos de importações ou compras nacionais. As NCM e NVE recebem atualizações constantemente e, por conta disso, a montadora de placas deve acompanhar todas elas. Dessa forma, é possível garantir que todo o processo de importação de materiais, desde placas, insumos e componentes, não fiquem parados na zona aduaneira, evitando prejuízos financeiros referente aos custos da Receita e também nos prazos de entrega.
O MSL é um fator importante na BOM. Componentes com MSL crítico precisam ser armazenados e manuseados de acordo com normas IPC para evitar danos durante o processo. Afinal, o armazenamento inadequado compromete a qualidade e impacta a produção.
Receber todas as informações necessárias do cliente, incluindo características, posições de montagem, part numbers de fabricação, preferencialmente em Excel, facilita a comparação e verificação dos dados.
Definir a classificação de montagem na BOM auxilia na orientação de onde e como cada componente será montado. Essa definição especifica se o item será processado em linhas THT, SMT, ou montado manualmente, garantindo que cada um siga o procedimento correto conforme o tipo de componente.
Verificar se o item já possui codificação interna é essencial para evitar duplicidade de cadastros, o que pode gerar problemas de aproveitamento de estoque e planejamento. Também é importante ter atenção às possíveis mudanças dos fabricantes.
Na planilha BOM, todos os insumos são classificados. É necessário especificar se a pasta de solda usada será sem chumbo ou com chumbo, por exemplo, assegurando a produção conforme a exigência do cliente.
Criar planilhas comparativas para verificar se as informações do sistema interno estão alinhadas com as fornecidas pelo cliente assegura a consistência do preenchimento, evitando erros de montagem e produção.
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