O comércio de componentes eletrônicos é um segmento em constante evolução, impulsionado pela demanda crescente por dispositivos eletrônicos em todo o mundo. Para prosperar nesse setor competitivo, é essencial otimizar as operações comerciais.
Neste artigo, falamos sobre os desafios da importação e comércio de componentes eletrônicos e listamos as boas práticas para a otimização desse setor. Confira!
O comércio de componentes eletrônicos têm várias origens, sendo a mais comum, a compra por meio de importação.
Esse setor enfrenta desafios complexos e que precisam ser solucionados com precisão e otimização para o sucesso do negócio. A seguir, listamos alguns dos principais:
A inexperiência da equipe encarregada do comércio de componentes eletrônicos, que possui conhecimento em compras, mas não em especificações, frequentemente resulta na ocorrência desse erro.
Os componentes eletrônicos possuem uma identidade própria e até pequenas alterações, como uma única letra ou número, podem torná-los incompatíveis para uso. Portanto, é essencial manter total atenção e coordenação com a área de engenharia.
Toda importação de componentes eletrônicos envolve um lead time, ou seja, um tempo do fornecedor até o cliente. Esse período depende de muitos fatores, por isso calculá-lo é uma tarefa que exige experiência. Se os componentes chegam cedo demais, há custos extras com armazenamento; se chegar tarde, há prejuízos com produção parada.
Ao decidir entre importar independentemente ou contratar um especialista, as empresas precisam levar em conta os custos indiretos. No setor de componentes eletrônicos, surpresas como impostos adicionais na liberação aduaneira ou ajustes necessários devido a compras inadequadas podem levar a cálculos equivocados.
Quando os componentes chegam até a fábrica, é preciso ter espaço para armazená-los, mas nem sempre as empresas pensam nessa questão. Componentes eletrônicos são produtos com necessidades específicas de temperatura e umidade.
Ter um local com essas condições e com espaço suficiente é fundamental, caso contrário, corre-se o risco de danificar as peças ou perder o lote de produtos.
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Segundo pesquisa realizada pela NielsenIQEbit, o comércio eletrônico brasileiro alcançou um faturamento de R$262,7 bilhões em 2022. Para se destacar nesse mercado cada vez mais em crescimento, é fundamental a implementação de ações que auxiliem na eficiência do setor.
A seguir, citamos as boas práticas essenciais para otimizar o comércio de componentes eletrônicos.
É fundamental que a equipe envolvida no comércio de componentes eletrônicos seja especializada e compreenda as especificações técnicas dos produtos. Isso ajuda a evitar erros e incompatibilidades que podem atrasar ou causar prejuízos no processo.
É necessário que a empresa se mantenha atualizada sobre as regulamentações de importação e exportação, incluindo impostos e tarifas, para evitar surpresas desagradáveis durante o processo aduaneiro.
É importante fazer uma análise de riscos para identificar possíveis problemas que podem surgir durante o transporte ou aquisição de componentes eletrônicos. Também é preciso desenvolver planos de contingência.
A compra de componentes pode ser feita por importação simplificada ou convencional. Para escolher a melhor opção de importação, é preciso analisar o custo-benefício para o tipo de configuração do embarque da empresa e da classificação de NCM dos produtos, que é uma das partes mais importantes.
Também é necessário considerar custos diretos e indiretos, como armazenagem, taxas de importação, transporte e contratempos, ao fazer orçamentos para garantir um planejamento efetivo.
No comércio de componentes eletrônicos, o tempo é fundamental para evitar prejuízos e manter a vantagem competitiva. Por isso, a aquisição de produtos rastreáveis oferece visibilidade e permite ajustes em caso de imprevistos. Isso reduz erros, recalls e riscos ao consumidor, garantindo eficiência na produção.
A obsolescência de componentes é natural e pode causar problemas de disponibilidade e custo. Recomenda-se verificar o status dos componentes no site do distribuidor e fabricante antes de escolhê-los. Componentes obsoletos podem ser difíceis de encontrar e mais caros.
Se sua empresa não possui um setor especializado em compra de componentes eletroeletrônicos, ou caso você deseje simplificar esse setor, o mais indicado é a contratação de um parceiro na modalidade turn key, ou terceirização total.
Nela, o parceiro torna-se totalmente responsável pelas etapas que vão desde a compra e armazenamento dos componentes, até a entrega da placa eletrônica pronta ao cliente, facilitando a rotina da empresa.
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