A gestão de desempenho em uma fábrica é essencial para otimizar operações e alcançar eficiência. Ao avaliar diversos aspectos, as indústrias podem identificar oportunidades de melhoria.
Neste artigo, explicamos o conceito de gestão de desempenho industrial, a importância de fazer o acompanhamento, as principais vantagens e o que é necessário considerar nessa prática. Confira!
A gestão de desempenho industrial é um conjunto de estratégias e práticas destinadas a maximizar a eficiência, qualidade e competitividade nas operações de uma fábrica. Essa abordagem envolve a análise aprofundada de diversos elementos, desde a eficácia dos processos de produção até o uso eficiente de recursos e a capacitação da equipe.
A implementação de indicadores-chave de desempenho (KPIs) desempenha um papel central, permitindo a monitorização constante e a avaliação sistemática do desempenho das áreas. Além das métricas, outros pilares fundamentais da gestão de desempenho industrial são:
A busca pela excelência operacional visa não apenas a eficiência, mas também a adaptabilidade a mudanças de demanda e a manutenção consistente de altos padrões de qualidade.
Ao implementar uma gestão de desempenho industrial eficaz, as organizações podem melhorar a tomada de decisões, reduzir custos operacionais e garantir uma produção ágil e competitiva no cenário industrial.
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Acompanhar o desempenho industrial é fundamental para assegurar a eficiência, competitividade e sustentabilidade de uma organização. Essa prática permite uma compreensão detalhada do funcionamento interno da fábrica, identificando áreas de melhoria e otimização.
Ao monitorar indicadores na gestão de desempenho, como taxa de produção, qualidade do produto, tempo de ciclo e eficiência de maquinário, as empresas podem tomar decisões embasadas em dados, corrigir problemas e melhorar continuamente seus processos.
As vantagens de acompanhar o desempenho industrial são diversas. Primeiramente, a identificação precoce de ineficiências ou falhas permite a implementação de ações corretivas rápidas, reduzindo o tempo de inatividade e os custos associados.
Além disso, a otimização contínua impulsiona a eficiência operacional, elevando a qualidade do produto final e fortalecendo a satisfação do cliente.
A gestão proativa do desempenho industrial também contribui para a inovação, pois a análise constante dos processos estimula a busca por melhores práticas e a adoção de tecnologias avançadas, garantindo a competitividade a longo prazo no cenário industrial.
A gestão de desempenho depende de inúmeros fatores que podem variar de empresa para empresa. Portanto, cada análise deve ser feita de maneira particular e exclusiva. Apesar disso, alguns indicadores são fundamentais para que a prática tenha sucesso. A seguir, listamos os principais.
Um dos desafios significativos na gestão de desempenho está relacionado à eficácia das máquinas, um fator fundamental que pode impactar diretamente a produtividade da operação. Identificar equipamentos operando abaixo da frequência esperada, com alta incidência de falhas ou demandando manutenção frequente é essencial.
Além do OEE (Overall Equipment Efficiency), que incorpora indicadores de disponibilidade, performance e qualidade, outros parâmetros como MTBF (Mean Time Between Failures) e MTTR (Mean Time To Repair) também são valiosos.
Esses indicadores proporcionam uma visão mais ampla da confiabilidade do maquinário, permitindo uma abordagem proativa no gerenciamento de manutenção e a implementação de estratégias para otimização contínua da eficiência operacional.
O ponto de partida na avaliação da gestão de desempenho é indagar sobre fatores que podem impactar a produtividade das equipes. Esses desafios podem variar, abrangendo desde condições ambientais, como a temperatura na fábrica, até a necessidade de ajustes nos equipamentos.
Uma estratégia eficaz é envolver diretamente os colaboradores nesse processo, buscando insights a partir de sua perspectiva operacional.
Além disso, a utilização de métricas específicas, como a taxa de retrabalho, a eficiência da mão de obra e a taxa de absenteísmo, complementa essa abordagem, fornecendo dados tangíveis que podem destacar áreas específicas para melhorias.
O retrabalho, sendo um dos processos mais onerosos em uma linha de produção, destaca a necessidade de uma gestão de erros eficiente. Além de identificar e corrigir defeitos em tempo hábil, é essencial adotar indicadores específicos para mensurar a eficácia.
A taxa de retrabalho e de rejeição — que avalia a porcentagem de produtos inicialmente aceitos e posteriormente rejeitados — e o tempo médio para correção de defeitos são métricas essenciais. Uma abordagem estratégica não apenas reduz os custos associados ao retrabalho, mas também preserva a qualidade do produto final.
A demora na entrega da matéria-prima pode resultar em períodos de inatividade na linha de produção, destacando a necessidade de uma logística eficiente para maximizar o tempo e reduzir custos.
Indicadores como o tempo médio de entrega de fornecedores e a taxa de utilização da capacidade de armazenamento são essenciais para avaliar a eficácia desses processos.
O armazenamento inadequado de componentes, sem atender a requisitos específicos de umidade e temperatura, pode resultar em perdas de matéria-prima, reforçando a importância de métricas como o índice de descarte por armazenamento inadequado.
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