Qual o melhor processo de gestão estratégica para indústrias de eletrônicos?
Identificar o nível de maturidade é o primeiro passo para a escolha dos processos que irão orientar a gestão estratégica da empresa. Por isso, não há uma abordagem que seja boa e outra que seja má, cada tipo atende às necessidades de determinado período do negócio. Numa gestão estratégica para indústrias é preciso respeitar o aperfeiçoamento natural dos funcionários e da gestão. Para isso, os estímulos e a liderança devem responder de acordo com as carências de cada nível. Sendo assim, a maturidade da empresa, assim como a de um individuo, está relacionada às experiências, compreensão dos processos e gestão dos conhecimentos.
No nível de excelência, o conhecimento é utilizado para a criação e aproveitamento de mecanismos internos. Assim, a equipe é adaptável e dispensa intervenção externa, pois a otimização está na cultura dos funcionários. Contudo, para alcançar esse resultado, é preciso ter a gestão estratégica para indústrias alinhada com o processo de crescimento de maturidade. Nisso, os processos atuam como agentes integradores que visam alcançar um propósito maior. Eles são ferramentas de gestão que potencializam um objetivo em comum e visam o avanço da equipe e colaboradores. Dessa forma, atuam como práticas de aperfeiçoamento constante. Quanto mais incorporados e complementares, maior o desenvolvimento da maturidade.
Top-down
Uma das formas tradicionais de gestão estratégica, a abordagem “top-down” é conhecida por partir de cima para baixo – como diz o nome – dentro da hierarquia da empresa. A geração de ideias e tomada de decisões são oriundas da liderança e possuem cunho estratégico, sendo disseminados de forma vertical para os demais membros da equipe. É falso pensar que o “top-down” é uma versão autoritária e ultrapassada tendo como base somente um conceito. É preciso entender como o processo se encaixa dentro da realidade da empresa e quais objetivos pretende alcançar. É comum, por exemplo, utilizar o “top-down” dentro de um planejamento técnico e de inovação.
Com o viés estratégico notório, o “top-down” agrega equipes e objetivos com procedimentos planejados e coordenados. Para isso, utiliza-se de métodos aprofundados e com base em dados. A validação das ideias e resultados é feita de forma concreta e mensurada a partir de índices e métricas de desempenho. A geração de ideias, a pesquisa sobre o tema, o desenvolvimento do projeto e a consolidação do novo negócio ou segmento é feito por fases, obedecendo ao planejamento estratégico.
Bottom-up
Por sua vez, a abordagem “bottom-up” parte da iniciativa dos colaboradores. Como premissa, a decisão é consequência do envolvimento da equipe. De forma organizada ou individual, as ideias e oportunidades são geradas e reconhecidas durante o trabalho diário e de forma espontânea. Além disso, o “bottom-up” é considerado, geralmente, uma abordagem para objetivos internos e de pequena escala. Assim, os gerentes de departamento incluem os colaboradores nas melhorias de processos. Cada um é envolvido dentro da área em que atua, beneficiando o departamento com a otimização dos processos internos, implementados com a tutela do gerente. A métrica utilizada é o próprio sucesso da mudança.
Independentemente da abordagem adotada, é preciso saber a hora de atualizar os processos de acordo com os níveis de amadurecimento. Não é preciso também seguir um passo a passo. Como cada empresa possui particularidades, muitas vezes é o caso de se pensar em uma abordagem híbrida. O mais importante é adotar um planejamento com objetivos definidos, capacitar os gestores e colaboradores e aplicar conscientemente a abordagem escolhida.
Qual é o método de gestão estratégica adotado pela sua empresa?
Crédito de imagem: geralt/CC
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