Falta de incentivos financeiros, ausência de apoio externo ou cultura corporativa ultrapassada. É fácil utilizar algum desses motivos ou até mesmo todos os três ao mesmo tempo para não investir em inovação. Por mais que, de fato, os argumentos reflitam a realidade do mercado, mais do que nunca é fundamental começar um processo de inovação na indústria.
Num momento de instabilidade econômica, os caminhos mais fáceis são o da retração e o da cautela. O que, muitas vezes, impede que as empresas enxerguem o óbvio. Ou seja, é hora de reavaliar o que realmente não vai bem e apostar em novas soluções. É o momento de acionar ao máximo a inovação na indústria eletroeletrônica.
Já antecipando uma das perguntas mais rotineiras, a resposta é: sim, é possível começar a inovação na indústria sem uma verba financeira prévia, apoio externo ou uma cultura corporativa mais fechada. Para realizar mudanças, é preciso encontrar soluções em vez de desculpas. Anteriormente, falamos sobre os principais temas relacionados à inovação e que podem servir de embasamento para uma verdadeira “revolução criativa”: como otimizar o P&D na indústria eletroeletrônica, como estabelecer políticas para indústrias eletrônicas, o que é gestão da inovação na indústria e protótipos: criando produtos sem perder o foco.
A inovação vem da tentativa, é preciso cultivar o hábito de questionar desde o conceito mais simples até decisões importantes. Não basta simplesmente aceitar, os gestores e colaboradores devem estar sempre atentos aos acontecimentos dentro da empresa e do mercado e fazer perguntas sobre tudo.
Muito mais do que buscar soluções matemáticas, é necessário que haja empatia, ou seja, é preciso se colocar no lugar do outro. Para inovar, cada um deve estar atento às ideias dos outros membros das equipes e também na experiência do consumidor. A inovação na indústria não se trata de um único e genial líder, mas sim da construção coletiva, da divisão de informação, do diálogo aberto e, principalmente, na valorização das iniciativas.
Inovar é lidar com riscos, falhar, aprender com as falhas e tentar novamente. Afinal, de nada adianta conceituar e planejar: para a inovação na indústria acontecer é preciso que existam tentativas reais. Por isso, mais do que temer o erro, é preciso analisar os pontos de execução e processos, até chegar a uma verdadeira solução inovadora. Avalie se vale optar pela retração e, ao não correr o risco de errar ou de continuar tentando, tornar-se uma empresa obsoleta.
Para você, qual é o fator essencial para que exista mais inovação na indústria eletroeletrônica? Comente.
Crédito da imagem: stux/CC
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