Gestão da inovação: como estabelecer políticas para indústrias eletrônicas

Mais do que nunca, as políticas de incentivo à inovação figuram como o tema da vez. Há uma gama enorme de discussões sobre inovação e gestão da inovação na indústria, seja com viés acadêmico, social ou político. Afinal, a capacidade de estimular a produção de soluções, produtos ou serviços inovadores interfere na capacidade de aumentar a receita e alcançar novos mercado. Criar políticas para o incentivo de novas ideias é recomendada pela maioria dos bons gestoresjustamente pelo caráter transformador, que leva  aquisição de diferenciais competitivos, ao aumento de produtividade da empresa e ao crescimento do mercado de atuação da empresa.

Num momento em que o grau de inovação está em baixa, as empresas que investirem na gestão de inovação estarão dando um salto à frente no mercado. De acordo com Pesquisa de Inovação 2011, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre 2009 e 2011, apenas 35,7% investiram na implantação de novos processos significativamente aprimorados, e nesse período, a taxa de inovação reduziu de 38,1% para 35,6%. Outra pesquisa, apresentada pela Confederação Nacional da Indústria em 2015, apontou que entre os gestores de empresas inovadoras, 62% deles avaliou o grau de inovação da indústria como baixo ou muito baixo.

Inovação na prática

Estabelecer uma gestão de inovação na indústria eletrônica requer uma mudança vigorosa na própria visão do mercado. Considerar importante o incentivo e não propiciar os elementos necessários para que os colaboradores façam parte de uma empresa eletrônica com um forte DNA de inovação não trará resultados. Para isso, é necessário uma análise de todos os processos organizacionais, seja para aprimorar os que já estimulam a criatividade e a criação, seja para identificar futuros desafios e obstáculos para a implantação das políticas de inovação. O gestor e os colaboradores necessitam que os incentivos venham na forma de processos alinhados e canais abertos de comunicação.

Saiba como a indústria eletrônica pode avançar em relação à gestão de inovação:

  1. Clima organizacional: para estabelecer políticas de inovação, a primeira parte do processo é aplicar na prática o próprio conceito. Ou seja, adotar um perfil mais aberto e um ambiente que fomente a discussão e propagação de soluções. A estrutura em si é outro aspecto primordial para o bom clima da empresa. Os estímulos do ambiente, o espaço de trabalho e de lazer devem ser pensados para manter as ideias em constante movimento criativo.
  2. Diretrizes criativas: de nada adianta um processo de inovação que não tenha um objetivo claro. Por isso, as diretrizes criativas precisam sempre de um propósito definido anteriormente.
  3. Sistema alinhado: por último, é fundamental que toda a empresa faça um esforço coletivo para criarrotinas de inovação Para isso, um sistema bem-estruturado e alinhado a diretrizes criativas irá auxiliar na continuidade dos processos iniciados pelos colaboradores. É esse sistema que também dará condições para que as ideias saiam do papel e se transformem em soluções eficientes, que tragam resultados para a empresa.

Como é realizada a gestão de inovação dentro da sua empresa? É colaborativa? Compartilhe a sua experiência.

Crédito de imagem: fancycrave1/CC

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