Se você tem acompanhado nosso blog, viu que no post anterior falamos sobre incentivos para inovação. Vimos que o governo ajuda a promover a pesquisa e desenvolvimento por meio da redução de impostos para as empresas que investem em inovação. Mas e quando esse incentivo não é suficiente, ou seja, quando é necessário, de fato, um aporte financeiro? Para esses casos existem as linhas de crédito. Quando se trata de inovação, trabalhamos principalmente com duas fontes: Finep e BNDES. Cada uma delas possui linhas bem específicas para cada área de atuação, com regras particulares que não cabem detalhar neste post. Abordaremos, portanto, características comuns para que você entenda como elas funcionam e, a partir dessas informações, consiga procurar o melhor financiamento para o seu projeto.
As linhas de crédito funcionam como empréstimos normais. A diferença é que, para conseguir o recurso a empresa deve apresentar um projeto e demonstrar a viabilidade da ideia. Há também os investimentos em que a empresa não precisa devolver todo o valor investido, já que muitas vezes boa parte desse dinheiro entra como recurso subvencionado, ou a fundo perdido, como é popularmente conhecido. Sobre esse tipo de investimento, que chamaremos de aporte financeiro, abordaremos com mais profundidade no próximo post. Para as linhas de crédito, como já mencionamos, são duas as principais fontes de recurso, veja:
BNDES – O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Sustentável foi criado justamente para fomentar ações que tornem o Brasil um país economicamente mais forte. Sendo assim, investir em tecnologia é uma das prioridades, por isso as linhas de crédito oferecidas pelo banco são tão interessantes. O BNDES atua por meio de produtos programas e fundos de investimento, os quais trabalharemos com mais detalhes no próximo post. A escolha dentre as opções na modalidade produto dependerá da natureza do projeto e do valor necessário para investimento. São exemplos de linhas de crédito: Cartão BNDES, BNDES Automático, MPME Inovadora, Proengenharia, Prosoft, etc.
FINEP – A Financiadora de Estudos e Projetos também tem como objetivo promover o desenvolvimento do país. O dinheiro da financiadora vem da receita resultante dos recursos naturais pertencentes à União, parcelas do Imposto sobre Produtos Industrializados de certos setores e de Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) incidente sobre os valores que remuneram o uso ou aquisição de conhecimentos tecnológicos/transferência de tecnologia do exterior. Assim como as linhas de crédito do BNDES, também existem diversas modalidades de incentivo como CT-Agro, CT-Bio, CT-Saúde, CT-Transporte, entre outras. Cada uma delas tem suas especificidades, mas em comum elas possuem a necessidade de que o projeto deixe algum legado para o desenvolvimento do país.
Agora que você já sabe como funcionam as principais linhas de crédito para inovação na área da tecnologia, no próximo post falaremos sobre aportes financeiros. Nessa modalidade de investimento, as empresas investem apenas uma quantia pouco significativa (em geral de 10 a 20%) e o restante é bancado sem necessidade de reembolso. Falaremos sobre o Sebrae Tec e voltaremos a falar sobre o BNDES e o FINEP, já que eles também possuem essa forma de investimento não reembolsável.
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