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Como avaliar o custo total de aquisição da montagem do projeto

O custo total de aquisição é o cálculo que considera todos os fatores que envolvem a compra de um componente. Dentro desse custo está o lead time de compras, que é o tempo entre a compra do componente até a chegada dele para a produção. 

Ao orçar a compra de um componente, muitas empresas consideram apenas o preço unitário, mas não incluem outros custos agregados. Fatores como fornecedor, dia de compra e possíveis contratempos com a Receita Federal devem ser considerados na hora de avaliar o custo total de aquisição da montagem do projeto.

Caso contrário, o valor final do projeto será diferente do que foi contabilizado no orçamento. Continue lendo este artigo e veja como avaliar o custo total de aquisição para evitar prejuízos para o seu projeto.

Quais fatores estão ligados ao custo total de aquisição

Como já mencionamos, diversos outros fatores estão ligados ao custo total de aquisição, além do valor unitário. É muito comum que, ao negociar a parceria para a terceirização total, o cliente pesquise na internet o valor dos produtos e os encontre na internet por um valor muito abaixo daquilo que se está cobrando e sente-se lesado. 

O que o cliente não pensa ou não sabe é que o custo total de aquisição pode ser até 8 vezes maior do que o valor do produto. Isso porque deve-se acrescentar no cálculo fatores como:

  • Frete;
  • Impostos;
  • Desembaraço aduaneiro;
  • Armazenagem;
  • Despachante;
  • Quantidade mínima para aquisição.

Ao ser apresentado a todos esses fatores, o cliente passa a entender que pode ser muito mais vantajoso contratar o parceiro do que adquirir o componente por conta própria, já que uma empresa especializada é capaz de conseguir melhores fornecedores e preços, garantir a compra correta dos componentes, e ter previsões mais precisas de chegada

Isso sem falar que muitos fornecedores exigem de 40% a 60% do valor da aquisição de forma adiantada, e muitas empresas, especialmente startups, não têm esse capital de giro disponível. 

Assim, sempre que for orçar a compra de componentes, é importante que você considere o custo total de aquisição e quais as condições para que esses produtos cheguem até sua empresa.

Veja quais são os 5 erros mais comuns em um projeto eletrônico de alta tecnologia!

 

 

Como calcular o custo total de aquisição da montagem do projeto?

O cálculo do custo total de aquisição pode ser feito de diversas formas, pois ele abrange a comercialização de produtos e serviços. Não existe um modelo único e replicável para ser utilizado por todos os modelos de negócios e, principalmente, que atenda todo tipo de negociação.

O caminho adequado é considerar as especificidades do setor e do serviço que está sendo contratado ou produto que será comercializado

No entanto, o custo de aquisição total conta com oito elementos que devem ser usados em sua base de cálculo. Veja quais são:

  • Preço de compra: preço de custo e margem do fornecedor;
  • Custos associados: inclui despesas com embalagem, taxas aduaneiras, condições de pagamento, transporte, frete etc;
  • Custo de propriedade: envolve a gestão de stocks, custos de depreciação, etc;
  • Custos de manutenção: envolve os custos com substituição de peças, manutenção no produto, etc.
  • Custo de aquisição: custos com a operação do departamento de compras;
  • Custos de utilização: refere-se ao valor de uso, operação, serviços, etc.
  • Custos não qualitativos: são os custos envolvidos no cumprimento de prazos, processos de não conformidade, etc;
  • Custos de eliminação: caso os materiais sejam reciclados, revenda, eliminados, etc.

No caso da terceirização da produção de placas eletrônicas, o custo total de aquisição deve considerar os custos com os componentes da placa, a mão de obra, o tempo de fabricação e logística. Esses custos são diretos e são fáceis de calcular, pois estão presentes no valor pago para a sua aquisição. Em geral, são esses custos que uma empresa tem quando internaliza o processo.

Por outro lado, há também os custos indiretos, que nem sempre aparecem no processo, pois são gerados por outros fatores. Um exemplo é quando há erros na compra dos componentes, atrasos e outros custos que estão relacionados com a montagem em si. 

Esse tipo de custo também entra no custo total de aquisição de empresas que internalizam o processo, mas são mais difíceis de identificar e, muitas vezes, acabam não sendo considerados. Por isso, algumas empresas acreditam que a internalização é mais econômica. 

Isto  é um erro, pois o custo está ali, mas não foi identificado. Esse é um dos principais motivos que fazem as empresas terceirizarem a produção de placas eletrônicas. A empresa terceirizada contabiliza todos os custos e os apresenta de forma detalhada. Assim, o contratante consegue saber exatamente onde está investindo seu dinheiro.

Qual sua opinião sobre o assunto? Internalizar ou terceirizar? Essa é uma dúvida comum entre os gestores no momento de definir estratégias para o futuro de uma indústria.

Nossos especialistas fizeram esse E-book para você entender melhor os processos de montagem disponíveis no mercado e qual o mais indicado para o seu caso. Acesse agora mesmo: Internalizar ou terceirizar a montagem de placas eletrônicas?

Marcelo Gouvea

Gerente Comercial PRODUZA S/A

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