A Indústria 4.0 promete redefinir o futuro do mercado. Ao integrar avanços tecnológicos como Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial (IA) e automação, essa nova era desencadeia grandes transformações nos processos de produção e nas operações empresariais.
O estudo “Monitor da Indústria 4.0” mostrou que, a indústria 4.0 mundial tem expectativa de crescimento de 145% até 2028, podendo alcançar um total de 5,62 bilhões de dólares, com uma taxa de crescimento anual composto de 21% entre os anos de 2023 e 2028.
Projeções indicam que é possível chegar a US$5,62 bilhões até 2028, com uma taxa média anual de 21% prevista entre 2023 e 2028.
Neste artigo, entenda o conceito de indústria 4.0, as tecnologias que regem essa nova fase e , qual é o atual cenário do Brasil nesse contexto. Conheça também os principais desafios e o que é neoindustrialização. Confira!
A Indústria 4.0, conhecida como a Quarta Revolução Industrial, é uma era caracterizada pela integração de tecnologias digitais avançadas nos processos de produção.
Isso inclui automação, Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial (IA) e computação em nuvem, criando fábricas inteligentes e altamente eficientes. Essa transformação visa:
Na era da indústria 4.0, o país enfrenta uma série de desafios que acompanham a rápida transformação tecnológica e digital dos processos industriais.
Entender e superar esses obstáculos são essenciais para impulsionar a adesão e o sucesso da indústria 4.0 no Brasil. Dentre eles, podemos citar:
A partir do entendimento destes desafios, é possível visualizar com mais clareza a aplicação das principais tecnologias da indústria 4.0. Acompanhe.
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A indústria 4.0 é impulsionada por várias tecnologias avançadas que transformam as operações industriais. A seguir, listamos as principais e mais utilizadas no mercado.
A IoT permite a conexão entre dispositivos, máquinas e sistemas em uma rede digital. Sensores embutidos em equipamentos industriais coletam dados em tempo real, possibilitando o monitoramento remoto e a análise da eficiência operacional.
O que favorece a manutenção preditiva, em que as falhas são identificadas antes mesmo de ocorrerem, evitando assim paradas não planejadas na produção.
Um estudo da Bain & Company apontou que, até 2032, o investimento será de US$1,3 trilhão. Já em outra pesquisa realizada pela mesma empresa, a Inteligência Artificial está entre as três maiores prioridades das organizações entrevistadas para os próximos dois anos.
A IA permite a automação inteligente e a tomada de decisões autônomas. Seus algoritmos analisam grandes volumes de dados coletados pela IoT para identificar padrões, prever tendências e otimizar processos industriais.
Na prática, isso resulta em sistemas de produção mais flexíveis e ágeis, capazes de se adaptar às mudanças nas demandas do mercado.
A computação em nuvem fornece uma plataforma escalável e flexível para armazenar, processar e compartilhar dados.
Os sistemas de gestão baseados na nuvem permitem o acesso remoto aos dados e aplicativos em tempo real, facilitando a colaboração entre equipes distribuídas e a análise de informações em grande escala.
A manufatura aditiva é uma tecnologia disruptiva de produção de peças complexas e personalizadas com rapidez e precisão.
As impressoras 3D constroem objetos camada por camada a partir de materiais como plástico, metal e cerâmica, eliminando a necessidade de ferramentas tradicionais de fabricação. Dessa maneira, a prototipagem acaba sendo mais rápida, além da redução do desperdício de material.
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Em agosto de 2023, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou um crescimento de 0,4% na produção industrial brasileira em comparação com o mês anterior. Este aumento apontou para uma recuperação gradual do setor após um período de desafios.
Já no início de 2024, em janeiro, os dados do Índice de Gerentes de Compras (PMI) revelaram um aumento significativo, com o PMI do setor industrial brasileiro atingindo 52,8%, em contraste com os 48,4% registrados em dezembro.
Esse índice marca o retorno do setor à zona de expansão pela primeira vez desde agosto de 2023, indicando uma tendência positiva para a indústria nacional e sugerindo um cenário de crescimento contínuo para os próximos meses.
A neoindustrialização se refere ao processo de renovação e modernização da indústria a partir de novas tecnologias, métodos de produção e modelos de negócio. O objetivo é adaptar os processos aos desafios e oportunidades da era digital.
Esse movimento busca reverter tendências de desindustrialização e revitalizar o setor industrial, promovendo a inovação, a eficiência e a competitividade.
A neoindustrialização engloba a adoção de tecnologias como automação, inteligência artificial e Internet das Coisas (IoT), além de práticas sustentáveis e uma abordagem mais flexível e adaptável à produção.
Dessa maneira, é possível criar uma indústria mais ágil, resiliente e orientada para o futuro, capaz de impulsionar o crescimento econômico e a criação de empregos.
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