Engenheiro civil: conheça esse e mais 11 cargos do mercado

O mercado da engenharia está favorável para o engenheiro civil e outros profissionais da área, impulsionado por uma combinação de avanços tecnológicos, desafios globais e mudanças nas demandas da sociedade.

De acordo com a 15ª edição do Guia Salarial, da consultoria de recrutamento Robert Half, a engenharia é um dos setores em alta em 2023, com vagas disponíveis para diversas especialidades. Esse é um campo em constante evolução e com várias possibilidades de atuação no mercado.

Neste artigo, conheça as diversas áreas da engenharia, suas principais funções, as opções de carreira e a média salarial de cada uma. Confira!

1. Engenheiro civil

A engenharia civil é uma das disciplinas mais antigas e fundamentais dentro da engenharia, desempenhando um papel importante na concepção, construção e manutenção de infraestruturas físicas. Os engenheiros civis são responsáveis por uma variedade de funções, como:

Planejamento;
Projeto de estruturas e sistemas;
Supervisão de projetos de construção;
Manutenção de infraestruturas existentes;
Análise de dados geotécnicos, hidráulicos e ambientais (viabilidade do projeto);
Projeto e cálculo de estruturas;
Coordenação de equipes de construção;
Garantia de que as obras atendam a regulamentos e padrões de segurança.

A carreira de engenharia civil oferece diversas opções especializadas, como engenharia de transportes, engenharia geotécnica, engenharia estrutural e engenharia ambiental.

Engenheiros civis podem trabalhar em projetos de infraestrutura rodoviária, ferroviária, de pontes, edifícios, sistemas de água e saneamento, entre outros. Além disso, podem atuar no setor público, em empresas privadas ou como profissionais autônomos, o que proporciona flexibilidade na escolha de sua trajetória profissional.

Com relação ao salário, segundo o site Glassdoor, a remuneração média do engenheiro civil é de R$9.200, variando entre R$5.000 e R$21.600.

2. Engenheiro de manutenção

A engenharia de manutenção é uma área importante na preservação e otimização de ativos industriais, equipamentos e infraestruturas. Máquinas são capazes de coletar dados e agir diante de padrões, mas ainda precisam da intervenção humana para agir estrategicamente para que isso se traduza em benefícios.

Isso torna ainda mais evidente a necessidade de formar profissionais que saibam pensar de forma estratégica e não sejam meros consertadores de máquinas. Um bom engenheiro de manutenção é aquele capaz de lidar com dados e sugerir mudanças a partir da interpretação deles.

Eles são responsáveis por garantir que máquinas, sistemas e instalações operem de maneira eficiente e segura, minimizando tempo de inatividade não planejado e custos operacionais. Suas principais funções incluem:

Planejamento e a execução de programas de manutenção preventiva;
Identificação e classificação de riscos;
Estruturar planos estratégicos;
Otimização do desempenho de máquinas e processos;
Identificação e resolução de problemas de desempenho;
Gestão de equipes de manutenção;
Implementação de novas tecnologias;
Práticas para melhorar a confiabilidade dos ativos.

A carreira de engenharia de manutenção oferece diversas opções de especialização, como manutenção de equipamentos industriais, manutenção preditiva, manutenção de instalações elétricas, entre outras.

Os engenheiros de manutenção podem trabalhar em diversas indústrias, incluindo manufatura, petróleo e gás, energia, transporte e setor de serviços. Eles são fundamentais para a garantia da segurança, a conformidade regulatória e a redução dos custos operacionais das organizações.

Com relação ao salário de um engenheiro da manutenção, a remuneração média é de R$10.600, podendo variar entre R$5.537 e R$40.235.

3. Engenheiro de materiais

A engenharia de materiais é uma área relacionada à pesquisa, desenvolvimento e aplicação de materiais em diversas indústrias. Os engenheiros dessa área são responsáveis por compreender as propriedades físicas e químicas dos objetos, bem como projetar, testar e selecionar os ideais para atender a necessidades específicas.

Suas principais funções envolvem o desenvolvimento de novos materiais, a melhoria de materiais existentes, a garantia da qualidade e a solução de problemas relacionados a materiais em projetos de engenharia.

A carreira de engenharia de materiais oferece diversas opções de especialização, como metalurgia, polímeros, cerâmica, materiais compósitos e nanomateriais. Os profissionais podem encontrar oportunidades de carreira em setores variados, incluindo manufatura, automobilística, aeroespacial, eletrônica, energia e saúde.

No que diz respeito ao salário, os engenheiros de materiais podem receber entre R$5.282,00 e R$ 10.483,00. A média salarial, no Brasil, é de R$7.959,00.

4. Engenheiro de processos

Essa área se concentra na otimização, projeto e gerenciamento de processos industriais e operacionais. Com conhecimento aprofundado em operações administrativas e de produção, cenários econômicos e gestão, o profissional coordena os mais diferentes tipos de recursos, desde os financeiros até os humanos, atuando estrategicamente na otimização de resultados.

O engenheiro de processos é responsável pela elaboração de iniciativas de aperfeiçoamento, com estudos avançados de atividades, equipamentos e dispositivos. Por isso, é necessário o entendimento da importância das métricas e indicadores e, ainda, manter uma rotina de verificação e análise de dados.

Além disso, eles precisam adquirir uma visão macro da empresa, examinando os resultados separadamente e como um todo, integrando os processos produtivos. Também são responsáveis por garantir a eficiência, segurança e sustentabilidade das operações. Entre as suas principais funções, estão:

Desenvolvimento de procedimentos operacionais;
Melhoria da eficiência de processos;
Gerenciamento de projetos de automação;
Redução de resíduos;
Garantia de conformidade com regulamentos e padrões de segurança.

Essa carreira oferece diversas opções de especialização, como engenharia de processos químicos, produção, alimentos, ambiental entre outras. Os engenheiros de processos encontram oportunidades em vários setores, desde a indústria manufatureira até a pesquisa e desenvolvimento, passando pela consultoria.

Esses profissionais são essenciais na otimização de processos produtivos, no desenvolvimento de produtos mais eficientes e na busca por práticas industriais mais sustentáveis. O salário de um engenheiro de processos varia entre R$6.252,00 e R$9.407,00, com uma média de R$8.000,00.

5. Engenheiro de projetos

Os engenheiros de projetos ocupam uma função muito mais de preparação do que na produção em si. É um papel que antecede a execução, mas que garante todos os recursos necessários para que ela aconteça, antecipando as variáveis que envolvem manutenção e correções.

Por isso, podem ser vistos como coordenadores com um ponto de vista técnico e maior contato com o público final.

Eles são responsáveis por traduzir conceitos e ideias em planos concretos e gerenciáveis, garantindo que os objetivos sejam alcançados dentro do prazo e do orçamento estabelecidos. Entre as suas principais funções, estão:

Definição de escopo;
Desenvolvimento de cronogramas;
Alocação de recursos;
Gerenciamento de equipes de projeto;
Supervisão da execução;
Garantia de sucesso na conclusão do projeto.

As opções de carreira são variadas e oferecem a possibilidade de especialização em diferentes áreas da engenharia, como de projetos de construção, civil, elétrica, mecânica, de software, entre outras.

Os engenheiros de projetos podem trabalhar em diversos setores, incluindo construção civil, manufatura, tecnologia, petróleo e gás, energias renováveis, saúde, veículos de comunicação, entre outros.

Além disso, a liderança e a habilidade de comunicação são importantes na carreira pois os profissionais frequentemente atuam como coordenadores de equipes multidisciplinares e intermediários entre clientes, reguladores e partes interessadas.

A média salarial de um engenheiro de projetos é de R$20.208, e a remuneração variável é entre R$4.813 e R$20.000.

6. Engenheiro de segurança do trabalho

Essa engenharia tem como foco a prevenção de acidentes, a promoção da segurança e a gestão dos riscos ocupacionais nos locais de trabalho. O profissional deve avaliar diferentes etapas de produção, componentes, equipamentos e materiais que estejam envolvidos nos processos da empresa.

O engenheiro de segurança do trabalho também atua na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) das empresas, onde realiza atividades como, verificação de condições de higiene, segurança, adequação a normas e leis e também capacitação para os colaboradores sobre a área.

Assim, eles garantem que as empresas cumpram normas, protegendo os trabalhadores e reduzindo o número de incidentes ocupacionais. Algumas das diversas funções dessa profissão são:

Identificação e avaliação de riscos no ambiente de trabalho;
Desenvolvimento e implementação de programas de segurança;
Investigação de acidentes;
Promoção da cultura de segurança nas organizações.

As opções nessa carreira são variadas, permitindo que os engenheiros de segurança do trabalho possam trabalhar em vários setores, incluindo construção, manufatura, petróleo e gás, saúde, governo e consultoria.

Eles também podem se especializar em áreas específicas, como segurança industrial e de processos, ergonomia, higiene industrial, entre outras. Além disso, podem atuar como consultores independentes, auditores de segurança, instrutores e até mesmo em cargos de alta administração, supervisionando programas de segurança em toda a organização.

A engenharia de segurança do trabalho visa proteger a saúde e a integridade dos trabalhadores, bem como prevenir incidentes que podem resultar em lesões, doenças ocupacionais e danos à propriedade.

Os engenheiros dessa área desempenham um papel importante na redução dos custos associados a acidentes de trabalho, bem como na melhoria da eficiência e da reputação das empresas.

A demanda por esses profissionais é alta tendo em vista que as organizações reconhecem a necessidade de proteger seus funcionários e cumprir regulamentos cada vez mais rigorosos. A média salarial está em torno de R$7.872,00.

7. Engenheiro de sistemas

A engenharia de sistemas faz a concepção, desenvolvimento e gerenciamento de sistemas complexos nas empresas. É uma área que costuma lidar com uma grande quantidade de dados e informações que precisam de uma organização lógica.

Os engenheiros têm a responsabilidade de integrar componentes e subsistemas para criar soluções que atendam a objetivos específicos e requisitos do cliente. Suas principais funções incluem:

Análise de requisitos;
Definição de arquiteturas de sistemas;
Coordenação de equipes multidisciplinares;
Gestão de riscos;
Garantia de que os sistemas atendam a padrões de qualidade e desempenho.

Os engenheiros de sistemas podem trabalhar em diversos setores, incluindo aeroespacial, defesa, automotivo, tecnologia da informação, saúde, energia e muitos outros. Além disso, podem se especializar em áreas como engenharia de sistemas de software, hardware, controle, entre outras.

A engenharia de sistemas exige habilidades técnicas, de gestão e de comunicação. É necessário que o profissional utilize ferramentas que auxiliem na elaboração e controle de cronogramas, prototipagem, testes beta ou simulação, representações visuais e gráficas, matriz de decisão, entre outros.

Esses profissionais também atuam como facilitadores, garantindo que todos os componentes de um sistema funcionem juntos de maneira eficiente e atendam às necessidades do cliente. Eles frequentemente lideram equipes e colaboram com engenheiros de diferentes especialidades.

Com relação ao salário, um engenheiro de sistemas inicia sua carreira ganhando R$5.591 e pode vir a receber até R$10.335. A média salarial dessa profissão é de R$8.372,00.

8. Engenheiro de software

Em uma lista das profissões em alta em 2023, lançada pelo site Linkedin, a engenharia de qualidade de software está entre as 25 principais. Essa área desempenha um papel importante no desenvolvimento, manutenção e aprimoramento de programas e sistemas de computador.

Os engenheiros de software são responsáveis por projetar, desenvolver, testar e manter o software que impulsiona aplicativos, sistemas operacionais, sites e muito mais. Suas principais funções incluem:

Análise de requisitos de software;
Projeto da arquitetura do software;
Codificação;
Teste de qualidade;
Documentação;
Resolução de problemas de software.

Dentre as diversas habilidades exigidas para esse profissional, as principais são:

Conhecimento de linguagens de programação;
Matemática;
Base de dados;
Sistemas operacionais;
Ferramentas;
Inteligência artificial;
Plataformas;
Sistemas operacionais.

Há ainda exigências exclusivas de cada empresa. O Google, por exemplo, lançou um guia para o desenvolvimento de habilidades da profissão.

Nele, o profissional encontra dicas para desenvolver habilidade e expertises, como aprender linguagens de programação, utilizar recursos on-line para realização de testes em códigos, estudar algoritmos e estruturas de dados, focar em projetos UX, aprender IA, saber criptografar e desenvolver programação paralela.

A carreira exige um alto grau de habilidades técnicas, criatividade e capacidade de resolução de problemas. Os profissionais da área frequentemente trabalham em equipes multidisciplinares, colaboram com outros engenheiros, designers e especialistas em negócios para criar soluções de software eficazes e inovadoras.

As opções de carreira são inúmeras e oferecem oportunidades de especialização em várias áreas. Alguns exemplos incluem engenharia de software de sistemas, aplicativos, embarcado, móvel, jogos, segurança.

Com relação ao salário, os profissionais iniciam recebendo R$4.356,00 e podem chegar a valores como R$8.594,00. A média salarial para um engenheiro de software é de R$6.303,00.

9. Engenheiro de vendas

A engenharia de vendas é uma carreira dinâmica que combina conhecimento técnico com habilidades de vendas para promover e comercializar produtos ou serviços complexos e tecnológicos.

Os engenheiros dessa área são encarregados de identificar as dores dos clientes, explicar como os produtos ou serviços atendem essas necessidades e construir relacionamentos comerciais duradouros. Suas principais funções, incluem:

Compreensão dos produtos ou soluções técnicas;
Apresentação de propostas aos clientes;
Negociação de acordos;
Fornecimento de suporte pós-venda;
Alcance das metas de vendas.

Os engenheiros de vendas podem trabalhar em diversos setores organizacionais como, por exemplo, tecnologia da informação, engenharia, telecomunicações, energia, manufatura e serviços de consultoria, podendo se especializar em vendas de software, hardware, serviços de engenharia, soluções industriais, produtos médicos, entre outros. Além disso, podem assumir funções de liderança em equipes de vendas, como gerentes de contas ou diretores de vendas.

A engenharia de vendas exige uma combinação única de habilidades técnicas e interpessoais. Os profissionais precisam compreender profundamente os produtos ou serviços que vendem, mas também devem ser comunicadores eficazes, capazes de traduzir conceitos técnicos em linguagem acessível aos clientes, além de terem a capacidade de criar relacionamentos sólidos.

Em relação ao salário, os engenheiros de vendas geralmente desfrutam de remunerações competitivas, muitas vezes incluindo comissões e bônus relacionados ao desempenho de vendas. Os valores variam com base na empresa, nos produtos ou serviços vendidos e no desempenho individual. A média salarial está em torno de R$8.404,00.

10. Engenheiro eletricista

A carreira de engenheiro eletricista é uma das áreas mais abrangentes e fundamentais da engenharia, com foco na eletricidade, eletrônica e sistemas elétricos.

Os engenheiros eletricistas desempenham um papel importante na concepção, desenvolvimento, instalação e manutenção de sistemas elétricos e eletrônicos. Entre as principais funções, estão:

Análise de circuitos elétricos;
Projeto de sistemas de controle;
Instalação de equipamentos elétricos;
Resolução de problemas;
Garantia de eficiência e segurança dos sistemas e dispositivos.

Os engenheiros eletricistas podem se especializar em áreas como eletrônica, sistemas de potência, controle de automação, telecomunicações e engenharia de computadores. Além disso, podem atuar em funções como engenheiros de projeto e desenvolvimento, gerentes de projeto, consultores e engenharia de manutenção.

A engenharia elétrica é uma disciplina em constante evolução, à medida que avanços tecnológicos e inovações impulsionam novas oportunidades de carreira.

O advento da Internet das Coisas (IoT), da eletrificação de transportes, da energia renovável e da automação industrial tem ampliado ainda mais as opções de carreira para esses profissionais.

O engenheiro eletricista inicia a sua carreira com um salário de R$5.000,00 e pode chegar até R$9.001,00, com uma média salarial de R$7.500,00.

11. Engenheiro industrial

O engenheiro industrial otimiza os processos e sistemas em diversas indústrias, com foco na melhoria da eficiência e produtividade. São responsáveis por analisar operações, identificar gargalos, propor soluções e implementar melhorias para aumentar a qualidade, a eficiência e a lucratividade da organização. Suas principais funções incluem:

Análise de processos;
Planejamento da produção;
Gestão de recursos humanos;
Otimização de cadeias de suprimentos;
Implementação de sistemas de gestão de qualidade;
Garantia de que as operações estejam em conformidade com regulamentos e normas.

Os engenheiros industriais podem atuar em áreas como manufatura, logística, serviços de saúde, tecnologia, energia, consultoria, entre outros. Eles podem se especializar em áreas como engenharia de produção, qualidade, processos, operações, projetos e sistemas de informação.

Além disso, podem assumir cargos de liderança em equipes de gerenciamento de operações, como diretores de operações, gerentes de produção ou diretores de qualidade.

A engenharia industrial exige habilidades técnicas, de gerenciamento e de comunicação. Os profissionais da área trabalham em estreita colaboração com equipes multidisciplinares para aprimorar operações e processos em uma organização. Eles são essenciais na busca por eficiência, redução de custos e melhoria da qualidade em diversos setores.

O salário de um engenheiro industrial iniciante é de R$5.500,00 e pode chegar a R$8.594,00, com uma média salarial de R$6.640.

12.Engenheiro mecânico

A carreira de engenheiro mecânico abrange a concepção, análise e manutenção de sistemas mecânicos em diversas indústrias. Os profissionais da área trabalham em setores como desenvolvimento de máquinas, dispositivos e sistemas de transporte, garantindo que funcionem de maneira eficiente e segura. Dentre suas principais funções, estão:

Projeto de componentes mecânicos;
Análise de tensão e deformação;
Seleção de materiais;
Gerenciamento de projetos;
Pesquisa;
Desenvolvimento de novas tecnologias.

Os engenheiros mecânicos podem atuar em várias áreas, como a automotiva, aeroespacial, manufatura, petróleo e gás, energia, tecnologia e consultoria. Eles podem se especializar em engenharia de projetos, termodinâmica, mecânica dos fluidos, controle de qualidade, engenharia de sistemas e robótica.

Além disso, podem assumir cargos de liderança em equipes de engenharia, como gerentes de projeto, diretores de engenharia ou consultores técnicos.

Para ser um profissional dessa área, é necessário conhecimento técnico, criatividade, capacidade de solucionar problemas e saber trabalhar em equipe. Os engenheiros mecânicos frequentemente colaboram com outros profissionais, como engenheiros elétricos, civis e designers para criar sistemas complexos e eficazes.

Os profissionais dessa área têm uma média salarial de R$7.631,00, dependendo do nível de especialização e responsabilidades.
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