A importação de componentes eletrônicos atualmente é uma opção lucrativa para uma empresa de tecnologia. Como não há produção nacional de diversos componentes, tanto imposto de importação quanto IPI são baixos. Quando falamos em importação, podemos classificá-la em dois tipos principais:
Importação simplificada: esta modalidade é via courrier, onde há o pagamento de taxas de impostos mais altas, cerca de 95% do FOB. É indicada para amostras, produção de protótipos, e materiais que necessitam de urgência no recebimento.
Importação convencional: esta modalidade é realizada por meio de um agente de cargas e o desembaraço é feito por um despachante aduaneiro. Uma outra opção é a logística door to door, em que a coleta é feita no exportador e a entrega no importador. Neste caso, ambas ficam sob responsabilidade do despachante, incluindo o desembaraço formal. Outra opção também utilizada por algumas empresas é a contratação de uma trading, que importa diretamente o produto sob encomenda e revende no mercado interno. A vantagem deste modelo é que a empresa não tem preocupações com o processo de desembaraço. No entanto, os custos são mais elevados já que são incluídos, além dos custos do processo e impostos, a margem de lucro da prestação de serviço.
O procedimento de importação convencional pode ser dividido em 9 etapas:
1. Coleta no exportador
2. Menção de liberação formal no AWB
3. Emissão dos documentos de embarque – AWB, Invoice e Packing list
4. Atracação da carga no Brasil para desembaraço formal
5. Registro da DSI ou DI
6. Desembaraço pelo despachante aduaneiro
7. Liberação da mercadoria
8. Emissão da nota fiscal de entrada
9. Entrega da carga no importador
Para escolher a melhor opção de importação, você deve analisar o custo-benefício para o tipo de configuração do embarque da sua empresa. Lembre-se que a classificação de NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) dos produtos é uma das partes mais importantes do processo de desembaraço. Qualquer erro na expedição do documento para o SH é passível de multas de valores altos, que podem encarecer demais a importação do produto.
Sua empresa já apostou na importação de componentes eletrônicos ou essa etapa é delegada à CM? Comente sua experiência.
Crédito de imagem: echosystem/CC
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