Os circuitos impressos flexíveis não são uma tecnologia com poucos anos de vida. Na verdade, os estudos que chegaram até a sua origem remetem ao final do século XIX. De acordo com o pesquisador Guilherme Rodrigues, em sua dissertação “Contribuição ao desenvolvimento de ligas para interconexão eletrônica utilizando moagem de alta energia”, já em 1900, existem as primeiras descrições de soluções com material flexível, méritos do Dr. Gilleo e Dr. Hansen, pesquisadores ingleses. O pesquisador ainda informa a descrição dada para o estudo, que, logo em seguida, foi patenteado: “uma construção elétrica que consistia em um metal condutor plano coberto com papel parafinado”.
Atualmente, é possível encontrar diferentes nomes para a tecnologia, desde circuitos impressos flexíveis até impressão flexível. Independentemente da nomenclatura e da data de origem, algo é certo: a tecnologia sobrevive até hoje, agregando novo valores, usos e conceitos, como, por exemplo, a eletrônica flexível.
A produção dos circuitos impressos flexíveis tem se mostrado cada vez mais diversificada. Conforme o LABelectron, laboratório-fábrica parceiro da Produza, há vários métodos fotolitográficos e de laminação. O que define a escolha de um deles são as variáveis da produção: qualidade, volume e aplicação.
No último método, o LABelectron explica que há, primeiramente, a laminação de finas tiras de cobre (aprox. 0,07 mm) entre duas tiras de material dielétrico flexível, de tipicamente 0,05 mm de espessura. As tiras, em seguida, são revestidas com um adesivo termicamente ativado durante o processo de laminação. Os materiais dielétricos geralmente utilizados são polímeros termoplásticos resistentes a altas temperaturas, como a poliimida (PI) e o poli-éter-éter-cetona (PEEK).
Por conta da flexibilidade, a produção dos circuitos impressos flexíveis exige uma série de adaptações e soluções inovadores.
Os circuitos impressos flexíveis trazem em si uma série de características e vantagens que o tornaram uma tecnologia até hoje pesquisa e massivamente utilizada. Confira:
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Crédito de imagem: geralt/CC
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