Como o uso da IPC consegue qualificar um protótipo
A IPC (Association Connecting Electronics Industries) é uma associação global que promove a excelência competitiva e sucesso financeiro de membros da indústria de eletrônicos. Para isso, estabelece padrões para quase todas as etapas de produção de placas de circuito impresso e montagem. Empresas que estejam desenvolvendo um protótipo e desejem um produto final de alta qualidade – e que no futuro tenha uma posição competitiva no mercado – precisam seguir um padrão no processo de fabricação desse modelo.
Desde o projeto até a montagem, a associação estabelece um padrão referência que ajuda a garantir a qualidade, confiabilidade e consistência dos componentes eletrônicos usados na placa. Um protótipo é o primeiro exemplar de um produto construído para testes, mas nem por isso deve fugir de padrões e regras. Embora sua finalidade seja simular o funcionamento de um equipamento nas condições especificadas no projeto, testando falhas e funcionalidades, ele poderá ser aprimorado e comercializado no futuro.
Algumas empresas, quando montam a placa internamente, por conta de prazo e custos, acabam dispensando boas práticas no lote piloto. Entretanto, se o protótipo é montado com pensamento no produto final e seguindo normas da IPC, o processo poderá ser otimizado. A IPC possui recomendações que vão desde a solda e as temperaturas até o posicionamento de componentes. Para conseguir um protótipo bem qualificado, é importante implementar as normas em todas as etapas da produção. Seguindo alguns passos, a empresa vai conseguir:
Controle sobre a qualidade e confiabilidade
Qualidade e confiabilidade são os pilares competitivos no mercado para a boa reputação e lucratividade das empresas. Com a implementação de normas IPC durante todo o processo de fabricação, sua empresa pode garantir um desempenho melhor ainda na fase de prototipagem.
Melhorar a comunicação entre pesquisadores e desenvolvedores
Trabalhar a partir de um padrão estabelecido pela IPC vai criar uma linguagem-padrão aos membros da pesquisa. Falando a mesma língua (a da indústria eletrônica global), o projeto será entendido por todos, sem falhas de comunicação que inviabilizem ou atrasem a conclusão do mesmo.
Reduzir custos
Para garantir que o projeto seja viável comercialmente, o desenvolvedor já deve pensar em um protótipo realista e que siga padrões internacionais. Se a empresa segue as orientações da IPC, terá maior facilidade para produzir componentes eletrônicos que passem em testes de qualidade rigorosos, minimizando atrasos, retrabalho e desperdícios.
De que outra maneira você acha que seguir normas da IPC pode qualificar um protótipo? Deixe sua sugestão nos comentários.
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