Saber como testar placas eletrônicas vai muito além da técnica. O processo envolve uma série de etapas que vão desde a posição dos equipamentos dentro da fábrica até a rotina de verificações propriamente dita. O controle desses processos envolve organização, metodologia e exigências específicas do cliente. Ter em mente esses aspectos ajuda a orientar a estratégia escolhida para a montagem de placas eletrônicas.
Empresas que optam por contratar uma CM para realizar o serviço precisam observar se há preocupação com essas questões. A gestão de processos e o controle de qualidade são determinantes no resultado final. Isso porque de nada adianta ter componentes de última geração e um bom projeto se a execução não for feita de maneira satisfatória.
Mas como isso acontece na prática? Confira:
Uma CM de qualidade utiliza diversas metodologias e sabe bem como testar placas eletrônicas de modo que nenhuma delas chegue ao mercado sem estar em conformidade com as demais, ou apresente algum problema de funcionamento. No entanto, as verificações não devem ser feitas apenas no fim da linha de montagem, ou seja, há outros testes ao longo do processo que são fundamentais para o bom funcionamento da placa.
Em cada processo de montagem, existem equipamentos de inspeção automática ou são realizadas inspeções manuais por revisores, seja de forma amostral ou unitária, dependendo de cada caso. Na linha de montagem SMD existem dois equipamentos de inspeção automática: a SPI, para inspeção da aplicação de pasta de solda e a AOI que inspeciona a placa com os componentes SMD já soldados, no final da linha SMD. Na linha de montagem PTH, que ocorre depois da montagem do SMD, a inspeção é realizada pelos revisores após soldagem dos componentes.
Somente no final do processo existe o setor de testes que verifica as placas funcionalmente. É importante destacar, no entanto, que esse tipo de testes funcionais, ou seja, aqueles que são feitos em uma peça que simula o funcionamento do hardware real, só acontecem quando o cliente disponibiliza um equipamento de testes. Antes de liberar as placas para o teste funcional (quando há) ou para o setor de embalagem, há uma inspeção final, manualmente realizada pelo setor de qualidade, onde inspecionam toda a placa. Para lotes pequenos são realizadas as inspeções em 100% das placas e para lotes maiores, chamadas de grandes séries, as inspeções automáticas na linha SMD são realizadas em 100%, porém as inspeções manuais são realizadas de forma amostral.
Verificar produtos de forma tão rigorosa economiza recursos porque é muito mais difícil encontrar um erro em um produto acabado do que quando ele é percebido assim que ocorreu. Quando se sabe como testar placas eletrônicas da maneira correta, fica fácil encontrar a origem e corrigir o problema antes que ele seja replicado para as demais unidades.
Mas não é só isso. Ao contratar uma CM como parceira, é preciso observar todos os aspectos que dizem respeito à qualidade. Separamos alguns deles:
De nada adianta um processo bem definido e a metodologia perfeita sobre como testar placas eletrônicas. A montagem só será de qualidade com o uso de bons equipamentos. Além disso, é preciso saber se eles estão aferidos e de acordo com as normas ISO. Ao contratar um parceiro, verifique não só se a fábrica tem boas condições, mas também se os equipamentos existentes atendem às necessidades do seu produto, especialmente se ele possuir características incomuns como na aplicação diferenciada de pasta de solda para máquinas expostas a condições advensas, por exemplo.
Aqui no blog já realizamos uma série de textos que fala sobre os equipamentos que a Produza possui e para quê cada um deles serve. Veja:
Em uma parceria na qual o cliente contrata uma empresa para fazer uma parte tão importante do produto, como é o caso da placa eletrônica, nada mais justo que ele esteja plenamente ciente sobre todas as etapas e verificações que ocorrerão com o produto ao longo da produção. Isso vale também para os ajustes de projeto e compra de componentes. É comum que alguns clientes procurem a fábrica já na etapa seguinte. Porém, para que a montagem tenha qualidade máxima, o ideal é que a parceria seja firmada antes. Isso porque alguns detalhes podem fazer a diferença no momento da montagem. Um exemplo é o tamanho das bordas. Prever um tamanho específico em torno da placa é ideal para o encaixe nos equipamentos. Quando o projeto não contempla esse tipo de detalhe não se torna inviável, mas dificulta a operação.
O alinhamento com o cliente é uma prioridade para a Produza. Ter a certeza de que a montagem será feita da maneira ideal e que atenda às necessidades do produto é uma premissa fundamental. Além de conversas e ajustes prévios, também aplicamos junto ao cliente alguns checklists, como você pode ver nestes materiais: Checklist 1, Checklist 2.
Outra opção interessante é o uso da metodologia de trabalho conhecida como turn key. Nela, o cliente concede plenos poderes para a CM operar todas as etapas da montagem, desde a compra dos componentes até a entrega do produto. Essa modalidade é interessante porque evita as falhas de comunicação citadas anteriormente. A CM contratada, especialista no assunto, já realiza todas as etapas contemplando as necessidades do produto e as especificações da montagem. Dessa forma, é bem menos provável que ocorram erros no decorrer do processo.
Esse item é o único que diz respeito à montagem em si. Todas as etapas anteriores garantem que as condições para a montagem serão as melhores possíveis, mesmo assim o processo exige todo cuidado. Saber como testar placas eletrônicas é um trabalho que depende não só do processo de verificação final, mas sim de cada um dos momentos pelos quais a placa passa.
Como já mencionamos brevemente, a verificação etapa a etapa consiste em aplicar uma metodologia na qual são feitos testes de qualidade no meio do processo de produção. Esse procedimento é importante porque, quando não é feito, um erro pode ser replicado para todas as demais peças seguintes e pode representar um imenso retrabalho, ou mesmo a perda de todo lote. A verificação etapa a etapa, portanto, garante que não haverá desperdícios, custos adicionais ou atrasos decorrentes de falhas em processos no meio da linha de produção.
A Produza é uma empresa que atua na montagem de placas eletrônicas tanto para pequenas quanto para grandes demandas. Sendo assim, se sua empresa está começando no mercado ou já está consolidada, temos as condições ideais para lidar com a montagem e orientar no que for preciso e necessário. Uma das principais características da nossa linha de montagem é a capacidade de adaptação e customização do chão de fábrica. Só assim é possível atender os mais diversos públicos.
Outro diferencial é a total condição para trabalhar em projetos turn key, ou seja, temos competência para atuar de ponta a ponta, desde a compra de componentes, a logística, até a entrega do produto final. Isso é importante porque a empresa não se preocupa com tarefas as quais não é especializada. Na compra de componentes, por exemplo, conhecemos os melhores fornecedores, trabalhamos de forma correta com o lead time, temos as condições perfeitas para o armazenamento e trabalhamos para o aproveitamento total dos equipamentos. Confiar o projeto de placas eletrônicas a um terceiro precisa ser uma tarefa realizada com cautela, já que pode significar um grande alívio ou ainda mais transtornos para o lançamento de um produto.
A competência da Produza é comprovada pela certificação ISO 9001, a qual confere segurança e competência para lidar com os mais diversos segmentos. Por isso, ao optar por uma CM para realizar a montagem das suas placas eletrônicas, converse conosco e conheça toda a capacidade de nossos equipamentos e equipe especializada.
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