Equipamentos eletromédicos: requisitos e normas para observar ao escolher um fornecedor
A escolha de equipamentos eletromédicos é um processo crítico que exige atenção a diversos requisitos e normas. Esses dispositivos, essenciais para o diagnóstico, tratamento e monitoramento de pacientes, devem cumprir rigorosos padrões de qualidade e segurança.
Ao selecionar um fornecedor, é fundamental garantir que os equipamentos estejam em conformidade com regulamentações específicas, oferecendo tanto eficiência tecnológica quanto proteção no uso clínico.
Neste artigo, conheça as principais regulamentações brasileiras para equipamentos eletromédicos, o que diz a ABNT sobre esses dispositivos e como escolher um fornecedor de confiança. Confira!
Equipamentos eletromédicos: principais regulamentações brasileiras
As principais normas e requisitos de fabricação dos equipamentos eletromédicos no Brasil são definidos e fiscalizados por agências reguladoras e órgãos específicos.
Abaixo, detalhamos as regulamentações mais importantes e os aspectos relacionados à fiscalização e comercialização desses aparelhos.
Quem fiscaliza?
A principal entidade responsável pela regulamentação e fiscalização dos equipamentos eletromédicos no Brasil é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Além dela, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) também desempenha um papel fundamental, especialmente em relação à certificação de conformidade e padrões de qualidade.
Como fiscaliza?
- Registro e Certificação:
- ANVISA: todos os equipamentos eletromédicos devem ser registrados na ANVISA antes de serem comercializados. Esse processo envolve a avaliação de documentos técnicos que comprovem a segurança dos dispositivos;
- INMETRO: alguns equipamentos, dependendo da sua classificação de risco, também precisam passar por certificação de conformidade pelo INMETRO, que verifica se os dispositivos atendem aos padrões nacionais e internacionais de qualidade.
- Inspeções e Auditorias:
- A ANVISA realiza inspeções regulares nas fábricas e importadoras de equipamentos eletromédicos para garantir que os processos de fabricação e controle de excelência estejam de acordo com as Boas Práticas de Fabricação (BPF);
- Auditores da ANVISA verificam o cumprimento das normas técnicas, a validade dos registros e a rastreabilidade dos produtos.
- Monitoramento Pós-Mercado:
- A ANVISA monitora o desempenho dos aparelhos no mercado e investiga eventuais incidentes ou falhas relatadas pelos usuários ou profissionais de saúde. Isso assegura que qualquer problema possa ser rapidamente identificado e corrigido.
Quem Pode Vender?
A venda de equipamentos eletromédicos no Brasil é permitida apenas para fabricantes, distribuidores e importadores registrados na ANVISA.
Afinal, esses fornecedores devem cumprir todas as normas técnicas e regulamentações estabelecidas pela agência.
Quais são as principais certificações de equipamentos eletromédicos?
Para comercializar equipamentos eletromédicos no Brasil, as empresas devem obter várias certificações. Como citamos anteriormente, é necessário o registro da ANVISA, que avalia a segurança e eficácia dos dispositivos.
Além disso, muitos aparelhos precisam da certificação de conformidade do INMETRO, que garante que os produtos atendem aos padrões nacionais e internacionais de qualidade e segurança.
As normas técnicas internacionais, como as estabelecidas pela International Electrotechnical Commission (IEC) e pela International Organization for Standardization (ISO), também são frequentemente exigidas para assegurar o cumprimento de critérios rigorosos de desempenho e proteção.
O que diz a ABNT sobre os equipamentos eletromédicos?
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estabelece diversas normas para garantir a segurança e qualidade dos equipamentos eletromédicos no Brasil.
Entre as principais regras, destaca-se a ABNT NBR IEC 60601, que define requisitos específicos para a segurança elétrica e o desempenho desses dispositivos.
Ela aborda aspectos como proteção contra choques elétricos, compatibilidade eletromagnética, resistência mecânica e segurança térmica.
A conformidade com essas normas é fundamental para que os aparelhos possam ser comercializados e utilizados com proteção nos ambientes de saúde, protegendo tanto os pacientes quanto os profissionais.
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Como escolher um fornecedor confiável de equipamentos eletromédicos
A escolha de fornecedor para equipamentos eletromédicos é uma decisão que impacta diretamente a eficácia dos tratamentos e a segurança dos pacientes e profissionais.
Portanto, é essencial considerar diversos fatores antes de finalizar a compra. A seguir, são apresentadas as principais orientações para escolher um parceiro confiável:
- Especificação técnica dos equipamentos: verifique se os itens atendem às necessidades específicas da organização, incluindo funcionalidades como precisão e compatibilidade com outros dispositivos já em uso;
- Certificações de qualidade e conformidade: atente-se de que os equipamentos possuem todas as certificações, como as da ANVISA, INMETRO e normas ABNT NBR IEC 60601. Isso garante que os produtos atendam aos padrões exigidos;
- Interoperabilidade e integração de sistemas: avalie se os equipamentos são compatíveis com os sistemas existentes na empresa, permitindo uma integração eficiente e sem complicações;
- Suporte técnico e assistência especializada: escolha fornecedores que ofereçam tais aspectos, incluindo treinamento para a equipe, manutenção preventiva e corretiva;
- Reputação do fornecedor: pesquise e busque avaliações de outros consumidores para verificar o histórico do parceiro, no que diz respeito ao atendimento e confiabilidade;
- Garantia e políticas de devolução: verifique as garantias oferecidas e as políticas de devolução ou troca, assegurando que você terá suporte em caso de problemas com os aparelhos;
- Custo-benefício: analise o custo dos dispositivos em relação aos benefícios e funcionalidades. O preço não deve ser o único fator de escolha – essa percepção garante um investimento inteligente e sem comprometimento da qualidade.
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