Durante a produção eletroeletrônica, a limpeza de placas pode garantir a confiabilidade do circuito interno desses dispositivos, minimizar falhas, reduzir os prejuízos, garantir a segurança dos operadores e, consequentemente, o bom funcionamento do produto.
Os cuidados na fabricação com a remoção completa de resíduos são fundamentais na fase de montagem, pois algumas dessas impurezas podem ficar retidas na superfície das placas e comprometer o produto quando pronto. Além disso, podem também comprometer o acabamento final.
Entre as impurezas orgânicas ou sintéticas mais comuns estão gorduras, óleos, alcaloides, acetatos de celulose e nitrocelulose, que podem ser provenientes da produção das placas eletrônicas, dos fluxos de solda e do contato do operador com o material.
Atualmente, existem métodos de limpeza de placas apropriados e que ocorrem ao longo da montagem, seja ela realizada por parceiros terceirizados para produção ou em fábrica própria, onde a responsabilidade é distribuída para cada setor do processo.
Neste artigo, entenda como esses procedimentos são realizados, e as principais ferramentas e métodos existentes.
Nos últimos anos houve uma mudança no procedimento de limpeza de placas eletrônicas, que passou a ser realizada antes da montagem completa de todos os componentes. Isso ocorreu porque os locais de difícil acesso na placa dificultavam a limpeza completa do circuito, aumentando a possibilidade de dano em algum espaço.
Em razão disso, na medida em que a produção evolui, cada setor realiza a remoção de possíveis impurezas de forma independente e dentro do seu processo na montagem, seguindo as boas práticas das fábricas comprometidas com processos eficientes.
Para obter um bom resultado da limpeza de placas é importante usar as ferramentas adequadas, caso contrário, podem ocorrer danos desnecessários. Alguns exemplos de ferramentas são:
Entre as técnicas de limpeza mais utilizadas ao longo da montagem estão:
As etapas de limpeza consistem em uma série de procedimentos que são cumpridos para controle de qualidade e rastreabilidade das placas eletrônicas. São elas:
Leia também: Confira as vantagens da terceirização da produção eletroeletrônica em pequena escala
A trajetória da placa pelas etapas de limpeza funciona como prevenção a danos ou aspectos negativos que possam ocorrer na montagem, pois nem sempre as impurezas são percebidas. Elas podem causar condutividade e gerar inconsistências no circuito interno do dispositivo.
Frequentemente, montadoras deixam para fazer a limpeza apenas ao final do processo. Se ao utilizar esse procedimento, algum resíduo estiver em um local inacessível aos instrumentos de limpeza, a placa precisará ser remontada ou mesmo descartada, o que pode gerar retrabalho e prejuízo.
Outro ponto fundamental: uma placa contaminada pode causar má impressão aos clientes devido à aparência desleixada.
Confira alguns pontos de destaque sobre possíveis danos:
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