A migração tecnológica pode ser vista sob dois ângulos: técnico e comportamental. No primeiro caso, trata-se da aplicação prática, ou seja, o repasse de um ambiente ou sistema para outro. Com isso, esperam-se mudanças positivas advindas das inovações da nova tecnologia. Por outro lado, há uma espécie de migração que precisa de uma análise mais profunda, que é a migração comportamental para outra tecnologia. Neste caso, é preciso analisar também a produtividade e os impactos diretos para o cliente da CM, ou seja, a garantia de que o projeto e o produto apenas irão passar por transformações positivas, de ordem instrumental, sem interferir nos objetivos comerciais, por exemplo.
Dentro da Produza, existe um processo definido para averiguar as possibilidades de migração tecnológica dos projetos dos clientes da CM. São analisadas oportunidades que irão contribuir para melhorias do processo, adequação correta a normas e legislação, redução de custos, aperfeiçoamento da qualidade e da confiabilidade do produto. Após a análise, quem realiza o processo de migração de fato é uma parceira da CM, a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (CERTI).
Para que a migração ocorra corretamente, em geral, são utilizadas determinadas metodologias. No caso da Produza, a CERTI faz uso da metodologia SPDE, desenvolvida pela própria Fundação. Criada para o desenvolvimento de produtos eletrônicos, a SPDE trata também da migração tecnológica, como por exemplo a migração de componentes PTH para SMD, adição de novas funcionalidades, adequação do projeto a normas, entre outros.
Como elencamos em um momento anterior, a obsolência faz parte dos principais desafios da montagem industrial de eletrônicos. Contudo, é necessário atenção em todos os momentos da produção, seja na fase de projeto ou em uma produção continuada de um produto já comercializado. Afinal, a obsolência atinge a todos. Por isso, a análise da necessidade de migração tecnológica foca em produtos que possuem um tempo de produção elevado ou problemas de qualidade, devido ao uso de tecnologias ultrapassadas. Sendo assim, a migração é sinalizada como uma necessidade para obter ganhos produtivos e qualidade para o produto. Com isso, consequentemente, há ainda uma redução de custos para o cliente.
A migração tecnológica só faz sentido, é claro, quando há uma adoção de novos benefícios. Por isso, caso seja detectada a necessidade da realização do processo de migração, é preciso que o produto e o fabricante ganhem tanto em qualidade, quanto em rentabilidade. No geral, a migração contribui para:
Nem todas as CMs oferecem ou possuem parcerias para analisar a necessidade e, se for o caso, realizar a migração tecnológica. No caso da Produza, por exemplo, o processo é realizado em dois passos: análise pela CM e migração por parte de um parceiro de alto nível. Dessa forma, uma parceria de excelência contribui tanto para CM quanto para o cliente que irá usufruir dos benefícios obtidos com a migração tecnológica de qualidade.
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Crédito de imagem: blickpixel/CC
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