Na indústria, o diferencial na realização de ações de planejamento do tempo da produção vem da possibilidade de otimizar os processos para que estejam competitivos em relação à concorrência. O Time to Market (TTM) é o indicador que trabalha esse recurso para acelerar o desenvolvimento de produtos e serviços.
Na prática, ele consiste no tempo em que uma empresa gasta entre o momento de idealização de um produto ou serviço até sua finalização. Portanto, todas as etapas da produção impactam o Time to Market.
Ele pode ser considerado uma ferramenta que cria parâmetros para garantir a entrega de produtos em um tempo ideal, o que influencia o ineditismo de novos lançamentos e a vantagem competitiva na reputação da marca e na fidelidade dos clientes.
Confira neste artigo como o Time to Market é aplicado e a partir de quais fatores ele impacta nos processos da indústria.
O Time to Market é um indicador de desempenho que mede o tempo de desenvolvimento de um produto ou serviço por uma empresa, desde a concepção da ideia, passando por sua produção, até o lançamento ao cliente final ou mercado.
Esse indicador pode influenciar a capacidade da indústria de se beneficiar das oportunidades de negócios a partir do aquecimento do mercado, com impacto nas receitas, nos custos e nas vantagens frente aos concorrentes.
Se, por exemplo, um lançamento precoce resultar na má qualidade de um produto ou serviço, na mesma medida, colocar tardiamente no mercado um produto pode gerar desvantagem para a empresa e a perda de recursos.
Essa medida de tempo pode variar de acordo com o nicho de atuação da empresa, e seu cálculo também é ajustado com base nas especificidades do negócio.
Entre alguns fatores que podem influenciar o Time to Market estão:
O desafio é garantir que um novo produto chegue ao mercado no menor tempo possível dentro do controle de qualidade da produção.
As principais vantagens da redução do Time to Market na indústria são:
Existem variados métodos de medir o TTM e eles podem mudar a depender do modelo de negócios da empresa, seus processos internos de produção, tecnologias utilizadas e das características do produto ou serviço oferecido.
O início da medição pode começar com a definição do conceito e das qualidades fundamentais que podem gerar valor agregado. Para algumas empresas, a etapa de pesquisa e desenvolvimento está no início do TTM, assim como a elaboração dos primeiros protótipos.
É possível entender o período (dias, meses ou anos) em que as equipes de desenvolvimento levam para trazer o conceito de um projeto ao mercado, e até mesmo as horas de trabalho das pessoas envolvidas no escopo de trabalho.
Outras indústrias consideram o início da medição do Time to Market quando a equipe e o orçamento são aprovados. Porém, também é possível iniciar a contagem apenas com o início da operação ou fabricação.
Entre as possibilidades de medição de tempo, duas configurações são possíveis:
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No contexto da indústria, acelerar o Saiba como a robotização industrial contribui na montagem de peças eletrônicas não significa queimar etapas do processo de produção, como testes e homologações.
Nesse sentido, a redução do TTM envolve estar atento aos controles de qualidade, ao planejamento do tempo, redesenho de processos e automatização de tarefas.
Conheça alguns fatores que podem colaborar para essa redução:
O banco de dados, CRM e as informações advindas dos consumidores em potencial, ou mesmo do nicho de atuação do mercado, permitem insights que podem impactar no ciclo de produção de soluções voltadas para as necessidades pautadas pelo consumidor.
O desenvolvimento de uma versão mais simples e funcional da solução, chamada de produtos de entrada, pode ser o ponto de partida em determinados mercados e com menores recursos de produção envolvidos. A partir do primeiro contato com os consumidores, é possível propor melhorias no projeto.
Trabalhar em pilotos e primeiras versões pode acelerar o Time to Market. Isso porque eles tornam o processo de produção mais assertivo, além de permitir a identificação de pontos de evolução em usabilidade no projeto.
Essas abordagens podem acelerar o início da produção por meio de projetos curtos e interativos, onde todas as áreas de desenvolvimento debatem ideias. As empresas podem cumprir etapas de maneira mais rápida, observando o tempo gasto na produção e identificando que melhorias podem ser implementadas.
Por meio de tecnologias inovadoras e ferramentas digitais, é possível otimizar e acelerar os fluxos de trabalho, além de diminuir o risco de erros. Automatizar processos pode impactar de forma positiva na eficiência operacional, menores interrupções e prejuízos ao consumidor.
Ao identificar e propor a gestão de crises e riscos de forma eficaz, é possível tomar medidas para mitigá-los, bem como minimizar seu impacto potencial, o que pode reduzir atrasos e, consequentemente, o Time to Market.
Contar com parceiros estratégicos em certas etapas operacionais do processo pode acelerar o tempo de lançamento de um produto no mercado, especialmente se a tarefa for uma competência específica e essencial para a empresa terceirizada, que investe em processos especializados.
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