[SERIE ETAPAS DA MONTAGEM] O que deve ser levado em conta ao fazer a programação das máquinas

Nos posts anteriores sobre as etapas da montagem abordamos o recebimento de componentes, o cadastro de componentes e a folha de processos. Hoje falaremos sobre outra etapa fundamental: a programação das máquinas. Ela é de extrema importância, pois por melhor que seja o equipamento, ele precisa ser bem programado para que realize com precisão e qualidade suas funções e ser o mais produtivo possível.

Os equipamentos realizam tudo que for definido e estiver dentro de suas especificações. Para isso, é importante que o programador possua todo o conhecimento possível do dispositivo, para que a empresa possa usufruir de toda a capacidade e tecnologia disponível. É comum que companhias invistam milhões em máquinas que não são aproveitadas por completo, devido à falta de conhecimento de todas as suas funcionalidades.

O que é preciso saber para fazer a programação das máquinas?

Veja a seguir algumas recomendações, que devem ser levadas em conta ao fazer a programação das máquinas:

  1. Conhecer o equipamento: o programador deve possuir todo o conhecimento necessário para que utilize a capacidade máxima de cada equipamento. Caso haja dúvidas, solicite suporte vindo do fabricante ou representante.
  2. Calibração: para fazer a programação das máquinas de forma eficaz é importante certificar-se que o equipamento está devidamente calibrado e atende suas especificações.
  3. Documentação: antes de iniciar a programação das máquinas, é necessário que todas as documentações e instruções de montagem estejam completas, revisadas e prontas para uso.
  4. Automatização: no momento da programação, sempre que possível, deve-se utilizar ferramentas para automatizar as informações que serão enviadas ao equipamento, impossibilitando falhas oriundas de processos manuais;
  5. Segurança e viabilidade: deve-se levar em consideração a maior produtividade possível, desde que não afete a qualidade do produto nem a segurança de todos os envolvidos. Perdas de processo também devem ser levadas em conta: de nada adianta produzir rápido e com qualidade se depois não tiver material para finalizar a produção, ou se o custo acabar inviabilizando o produto.
  6. Conferência: após finalizada a programação das máquinas, o ideal é que existam ferramentas de conferência ou simulações, para garantir que o equipamento realizará tudo o que foi especificado, além de conferir se as especificações estão de acordo com as documentações e instruções de montagem.
  7. Testes de desempenho: por fim, devem ser realizados procedimentos e testes que analisem a produção e desempenho real do equipamento para possíveis melhorias. Também é muito importante que os primeiros produtos sejam analisados, testados e aprovados, garantindo assim que todo o restante da produção seja realizada com sucesso.

Ficou com alguma dúvida sobre a programação das máquinas? Deixe um comentário para nós.

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