Que tal seguir a mesma profissão do Papa Francisco I? Não, você não precisa entrar em um seminário, basta apostar na carreira de engenheiro químico. Esse profissional é focado em processos de escala industrial, desenvolve e realiza a manutenção de produtos, equipamentos, sistemas e tecnologias no campo físico e químico. De forma geral, o engenheiro irá criar produtos industriais do segmento, procurar métodos que diminuam o impacto no meio ambiente e participar ativamente de todo o processo da indústria química, desde a supervisão até a elaboração de atividades maiores, como a projeção de ambientes e instalações específicas.
O campo de atuação da profissão é vasto: petróleo, farmacêutico, alimentício, cosméticos, ambiental, têxtil, petroquímica, entre outros. Saiba mais sobre os primeiros passos e as possibilidades da carreira do engenheiro químico.
Além de, é claro, focar no estudo de química, o engenheiro químico também aprofunda bastantes conteúdos de física e matemática. O curso tem, em média, duração de cinco anos e irá abranger também matérias relacionadas tanto aos processos quanto aos equipamentos da área. O estudante passará ainda um bom tempo dentro de laboratórios e estágios práticos. Após a graduação, em geral, um recém-formado terá diversos desafios dentro de uma empresa, sendo requisitado para atuar em inúmeras áreas dentro da mesma organização até que adquira toda a experiência necessária.
De acordo com o último levantamento do Ministério da Educação, divulgado no final de 2015, os dois melhores cursos de engenharia química, que atingiram a pontuação máxima, foram o da Universidade Federal de Minas Gerais e do Instituto Militar de Engenharia.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo site de empregos Catho, em 2014, dentro da área química, os engenheiros estão entre os profissionais com valores salariais mais elevados. Segundo os dados levantados, um engenheiro bioquímico recebe um salário médio mensal de R$ 6.109,52, ocupando o primeiro lugar da lista dos mais bem pagos.
Se você quer saber mais sobre o mercado e a profissão, não existe nada melhor do que inspirar-se em um exemplo tipicamente brasileiro. A carioca Aïda Espinola (1920-2015) certamente, faz parte do rol que podemos chamar de “engenharia de sucesso”. Graduada em Química Industrial, logo passou no concurso do Departamento Nacional de Produção Minera (em primeiro lugar, diga-se de passagem) e criou o Laboratório de Análises Químicas de Rochas. O que já é incrível, mas ainda assim foi apenas o começo.
A doutora pode ser considerada uma pioneira nos estudos das rochas dos reservatórios de petróleo, com importantes contribuições para o setor nacional, que também embasaram importantes análises recentes do pré-sal. Outro feito relevante da engenheira, foi o estudo realizado em rochas coletadas na Lua pelo astronauta Neil Armstrong. Além disso, ela também contribuiu com a criação do Ônibus Verde, um veículo movido a hidrogênio que circula na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Uma inspiração e tanto para quem quer seguir a carreira de engenheiro químico, não é mesmo?
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Crédito de imagem: Paulina101/CC
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