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Novas tecnologias em saúde. Saiba mais sobre este mercado

O nicho de novas tecnologias em saúde vem crescendo muito nos últimos anos. Segundo esta publicação que anuncia um evento da área, o Brasil é o oitavo maior mercado do mundo e movimenta R$ 500 bilhões de reais por ano. Não é para menos. Basta refletir um pouco sobre como nossa relação com a saúde e bem-estar. Há dispositivos que controlam batimentos cardíacos, números de passos dados ao dia, quantidade de copos de água, entre outros. A relação das pessoas com as informações sobre saúde mudou e a tendência é que mude ainda mais.

 

Para os empresários que pensam em investir em um novo nicho, ou que já trabalham com novas tecnologias em saúde, há um mundo de possibilidades a serem exploradas, que vão desde dispositivos simples como o desenvolvimento de aplicações para monitoramento do dia a dia, como os citados anteriormente, até tecnologias mais sofisticadas de diagnóstico laboratorial ou cirurgias.

 

Tendências para novas tecnologias em saúde

Como vimos, há muitas possibilidades relacionadas à tecnologia em saúde. Porém, algumas estão despontando e aparecem como destaque dentre as demais. Para quem trabalha com o setor ou pensa em investir nele, é importante conhecer essas tendências, pois provavelmente serão elas o foco de financiamentos e incentivos de forma geral. Separamos algumas:

 

 

Monitoramento pessoal

Neste tópico entram principalmente os aplicativos de celular e os pequenos dispositivos para monitoramento de saúde. A preocupação cada vez maior das pessoas em observar sinais de saúde tem alavancado o mercado para muitos produtos desse tipo. Um sistema desenvolvido por uma professora do MIT, por exemplo, é capaz de diagnosticar problemas de saúde utilizando ondas de rádio (como um roteador WiFi). Os recursos são: monitorar a saúde do sono, os batimentos cardíacos, a respiração e a postura durante a caminhada. O objetivo é aumentar o leque de dados para futuros diagnósticos ou avisos mais urgentes.

 

Uma tendência muito forte dentro deste nicho é o de saúde da mulher. Aplicativos que controlam o ciclo menstrual ou para lembrar de tomar pílula são só alguns exemplos. As empresas que trabalham com esse tipo de público já estão sendo chamadas de “femtechs”. Segundo dados da revista americana Forbes essas empresas receberam mais de 1 bilhão de dólares em investimentos desde 2015.

 

Diagnóstico

Essa é uma das áreas que mais deve crescer e trazer benefícios para saúde de uma forma geral. Usar a tecnologia à favor do diagnóstico das pessoas com certeza é uma boa ideia se pensarmos que as máquinas são capazes de armazenar dados e cruzar informações muito melhor do que os seres humanos.

 

Essa reportagem destaca alguns temas discutidos em um painel sobre o tema, realizado no Mobile World Congress (MWC) 2017, em Barcelona (Espanha). Para todos os especialistas citados, há muitas oportunidades ainda latentes com relação ao acúmulo de informações e cruzamento das mesmas para melhorar o diagnóstico. Um exemplo é a análise de eletrocardiogramas, identificando anomalias ou a identificação de câncer de pele, por exemplo.

 

Impressões 3D

Esta é outra tendência muito forte dentro das novas tecnologias em saúde. Hoje já é possível mapear e reproduzir principalmente réplicas de ossos ou partes mais sólidas, como no caso de uma pata  que teve um membro amputado após um incidente e para não ter que submeter o animal a eutanásia, foi feita uma prótese de silicone para ela, mas que também já serve para seres humanos, inclusive com preços mais acessíveis.

 

No futuro, segundo esta análise publicada no portal Olhar Digital, poderá ser possível imprimir em 3D até tecidos e órgãos humanos.

 

Cirurgias à distância

Apesar de ser uma tecnologia que já existe, ainda há muitos recursos que devem ser aprimorados, especialmente no quesito qualidade de conexão. Afinal, correr o risco de perder a comunicação no meio de uma operação como essas não deve ser uma opção.

 

Recentemente, as empresas Vivo e Ericsson promoveram uma simulação de cirurgia robótica à distância para reforçar a importância do 5G para a telemedicina. No procedimento simulado, usando óculos de realidade aumentada e braços robóticos, o “cirurgião” fazia os movimentos e ao lado um assistente podia acompanhar. A tecnologia, por enquanto, é ideal para o treinamento de novos médicos e pode ser usada em escolas de medicina.

 

Essas são apenas algumas das tendências que estão despontando no mercado de novas tecnologias em saúde. Seja qual for sua ideia, com certeza esse é um nicho ainda pouco explorado no qual vale a pena investir. Caso tenha alguma dúvida ou queira conversar sobre a montagem de placas eletrônicas para saúde, entre em contato conosco!

 

Marcelo Gouvea

Gerente Comercial PRODUZA S/A

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