Destaque-se no setor de eletroeletrônicos no Brasil com estas dicas
Investir no setor de eletroeletrônicos no Brasil é um desafio que muitos empreendedores pretendem embarcar ou já estão imersos atualmente no segmento. Não é para menos. Algumas iniciativas são vistas como a menina dos olhos de incubadoras e aceleradoras e prometem encabeçar algumas mudanças no cenário tecnológico dos próximos anos com iniciativas como impressoras 3D, drones e dispositivos com a tecnologia de realidade aumentada.
Este artigo publicado no portal da revista Exame, por exemplo, reflete sobre como essas novidades podem beneficiar a produtividade do setor elétrico. Segundo a pesquisa citada pela reportagem e realizada pela BCG (uma consultoria americana), é possível economizar até 50% do tempo nas atividades externas. Isso permite que se tenha equipes menores e altamente especializadas.
O exemplo citado é apenas uma das tantas aplicações possíveis para as necessidades que surgem a todo momento. Descobrir quais são e desenvolver soluções que supram essas carências é o desafio do setor de eletroeletrônicos no Brasil dos próximos anos. Porém, muitas empresas, mesmo com boas ideias, acabam não dando certo ou desistindo antes mesmo de colocar o produto no mercado. Isso pode acontecer por muitos motivos, mas a seguir refletiremos sobre alguns deles:
Setor de eletroeletrônicos no Brasil: Uma boa ideia muitas vezes não basta
Segundo o estudo sobre empresas realizado pelo IBGE e divulgado ano passado, em 2015 37,8% das empresas que nasceram em 2010 ainda estavam ativas no mercado. Isso quer dizer que mais da metade deixou de existir nesse período. As maiores taxas de saída das empresas foram registradas nos ramos de informação e comunicação (21,1%), mas isso não quer dizer que manter uma empresa do setor industrial ou de tecnologia seja fácil. A boa notícia é que, na lista das 7 empresas que já passam de 50 anos na ativa, a Japonesa Panasonic, que já tinha quase 50 anos no país de origem quando chegou por aqui em 1967 aparece entre as citadas.
Isso reforça que, apesar da situação econômica desfavorável nos últimos anos e da baixa sobrevivência das empresas, estar no ramo eletroeletrônico pode ser uma excelente ideia. Por isso, separamos algumas dicas para sobreviver aos primeiros anos de vida:
Planeje o orçamento do começo ao fim
Se sua empresa é uma startup e está na fase de desenvolvimento do primeiro projeto fique muito atento a essa dica. É comum que empresas iniciantes no setor de eletroeletrônicos no Brasil não tenham plena noção de gastos paralelos ou posteriores ao lançamento do protótipo, ou seja, pensam no produto em si, mas não imaginam gastos, por exemplo, com: limpeza e manutenção, logística, gestão de pessoas, marketing, etc. Por isso, antes mesmo de começar a desenvolver o produto, tenha em mente que esses gastos são fundamentais para o sucesso da sua marca ou produto.
Por mais que o lançamento ainda possa parecer distante, não deixe de reservar uma boa parte da verba para despesas com divulgação. De nada adianta lançar um produto excelente que ninguém conhece. Leve em conta a possibilidade, inclusive, de contratar uma pessoa ou empresa exclusivamente para a função.
O mesmo vale para um fundo de reserva para imprevistos. Nunca queremos que eles aconteçam, mas inevitavelmente irão acontecer. Uma peça, um imposto, uma refação de processos, tudo isso gera custos que não devem inviabilizar todo o caminho traçado até então.
Saiba como captar financiamento
A falta de recursos é um problema relatado pela maioria das empresas iniciantes no segmento de eletroeletrônicos. Especialmente quando são muito jovens, os novos empresários não sabem muito bem os caminhos que precisam ser percorridos e nem como captar financiamento para suas ideias. Porém, especialmente no ramo da tecnologia, hoje já existem muitas possibilidades de captação de verba, inclusive não reembolsável.
Há financiamentos de todos os tipos e para diversos segmentos no Brasil. Se sua tecnologia resolve um problema comum ou fundamental para o desenvolvimento do país, melhor ainda. Porém, para ter acesso a esses recursos, é preciso estar atento e inscrever-se nos editais. Além de estar apta a participar, sua empresa precisa preencher corretamente os critérios e isso exige dedicação. Pesquise, informe-se e se preciso peça ajuda a uma instituição de desenvolvimento tecnológico como a Fundação Certi.
Conte com uma equipe multidisciplinar
Em geral, uma pessoa não consegue ser hábil em múltiplas atividades. Ter equipes nas quais uma habilidade complementa a outra é um dos segredos do sucesso de empresas de todos os ramos, não só no setor de eletroeletrônicos no Brasil. Por isso, observe se não há pessoas apenas focadas no desenvolvimento. Se for o caso, busque parceiros que abram os olhos para outras áreas como o design do produto e o marketing, como já falamos anteriormente por exemplo. Assim, seu produto aumenta as chances de dar certo.
A parceria com outras empresas também pode ser uma saída para tornar sua equipe mais diversificada e trazer outras visões de mercado. Algumas, inclusive, estão dispostas a incubar iniciativas promissoras e agir como mentores. Procure empresas que possam ter interesse no seu produto. Já há iniciativas estruturadas para promover esses encontros, mas se essa não for sua realidade, mantenha contato por iniciativa própria. Nesse tipo de contrato, a startup oferece uma parte dos lucros futuros em troca da mentoria, tornando a parceria lucrativa para ambos.
Faça prototipagem da forma correta
Ter um produto eletroeletrônico produzido, mesmo que em pequena escala, sem realizar uma boa prototipagem é um dos erros das empresas iniciantes no setor de eletroeletrônicos no Brasil. O momento de testes é a prova final e uma grande oportunidade para ajustar alguns detalhes, ou mesmo mudar o produto por completo, se necessário. Pense bem: melhor um prejuízo total durante a prototipagem do que na casa do cliente.
Nesse momento,é interessante inclusive expor o resultado final aos potenciais consumidores. Há pessoas dispostas a testar e oferecer informações detalhadas sobre a experiência que tiveram com o produto. Ao colher informações sinceras sobre os pontos fracos e fortes é possível ter uma noção real sobre o verdadeiro impacto que a nova solução trará. Um pequeno ajuste nessa etapa pode evitar uma enxurrada de reclamações sobre o produto final no futuro.
Terceirize tudo que não for sua expertise
A terceirização tem se tornado cada vez mais popular entre as startups. O estigma que só grandes empresas podem contratar parceiros para a montagem de placas eletrônicas, por exemplo, tem caído por terra à medida que se sabe que terceirizar na maioria das vezes é mais barato e muito mais eficaz.
Como já mencionamos, ter a ajuda de parceiros no apoio à captação de recursos e contar com equipes multidisciplinares podem ser diferenciais importantes. No entanto, no caso da terceirização, é muito mais do que isso. Trata-se de entender que fazer parcerias pode ser muito mais interessante do que internalizar algumas tarefas. Na montagem de placas eletrônicas, por exemplo, é a certeza de que o produto terá a melhor e mais precisa montagem desse componente do produto. Isso sem falar que torna-se uma preocupação a menos, já que um parceiro (como é o caso da Produza) entrega a placa pronta para ser instalada no hardware final.
Com essas dicas, você torna-se apto a pensar melhor sobre como o planejamento de algumas ações pode afetar no desempenho final do lançamento de um produto. Porém, caso tenha interesse em saber mais sobre como a Produza pode ajudar com a montagem de placas eletrônicas, entre em contato conosco!
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